ouça este conteúdo
|
readme
|
Safra, 68 anos, fundou o Republic National Bank of New York e foi considerado como um dos maiores banqueiros do mundo pela revista "Forbes". Segundo informaçoes oficiais de Mônaco, Safra morreu sufocado em um banheiro, onde ele se refugiou com a acompanhante da neta de sua mulher, que também morreu sufocada. Sua mulher e a neta sobreviveram.
Segundo informaçoes do Financial Times, há a suspeita de que a morte do banqueiro nao tenha sido um mero acidente; pode fazer parte de uma conspiraçao da máfia russa, pois o Republic Bank of New York ajudava algumas autoridades norte-americanas a monitorar a suposta lavagem de dinheiro russo usando bancos estrangeiros. No entanto, a polícia afirma que é "muito cedo" para levantar suspeitas, mas estranha o fato de uma "tragédia" dessas ter acontecido por causa da segurança de Mônaco, considerada uma das melhores do mundo.
Os irmaos Joseph e Mose viajaram nesta sexta-feira para a Europa, para analisar o que a família fará daqui para a frente. Nao está decidido ainda se o sepultamento de Edmond será em Israel, como foi o do irmao, que morreu em 1994. Uma nota oficial deve ser divulgada neste sábado. Até as 20 horas desta sexta-feira a família nao se havia pronunciado sobre o crime.
Venda - A morte de Safra nao deverá afetar a principal transaçao financeira da vida do banqueiro: a venda do Republic National Bank of New York para a instituiçao financeira britânica HSBC, disseram nesta sexta executivos do Republic, mas outros banqueiros discordam. Como a saúde do banqueiro nao era perfeita, ele tomou providências para que o negócio fosse concretizado. Safra sofria do mal de Parkinson. O acordo foi aprovado pela superintendência de bancos de Nova York na quinta-feira e deve receber o sinal verde do Federal Reserve na segunda-feira. A fusao foi aprovada na terça-feira.
O acordo com Safra terminou depois de meses de especulaçoes e oscilaçoes fortes nos preços das açoes do Republic. O banco investiga o envolvimento da Divisao de Futuros com o cliente Martin A. Armstrong, que controlava a Princeton Economic International e outras companhias e foi indiciado em outubro por supostamente ter causado prejuízos de cerca de US$ 950 milhoes a investidores japoneses.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.