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Criada em 1963 para atender à nova demanda por profissionais no mercado brasileiro, a engenharia mecânica automobilística da FEI formou cerca de 2,3 mil profissionais. O reitor, Marcio Rillo, lembra que, na década de 60, o curso era o único com ênfase em automobilística, quando se fortalecia no Grande ABC o pólo da indústria de veículos. "Havia uma parceria grande com o setor. Hoje, muitos alunos estão em altos postos nas montadoras", disse. Rillo acrescentou que sempre houve uma preocupação em aliar a formação acadêmica com o conhecimento prático, por meio de pesquisas com aplicação na indústria.
A FEI tem planos de se transformar no prazo de quatro anos em uma universidade tecnológica. A intenção é o aprofundamento das linhas de pesquisas e a implementação de pós-graduação (mestrado e doutorado) nas áreas em que atua, entre elas a mecânica automotiva, com um viés na inovação tecnológica.
Protótipos – Desde o início do curso (em agosto de 1963) até hoje, os alunos produziram cerca de 50 protótipos de veículos, como o Talav (Trem Aerodinâmico Leve de Alta Velocidade); o Hovercraft FEI X2, criado em 1970 e que deslizava sobre um colchão de ar; até os mais recentes, do X10 ao X13, veículos conceitos desenvolvidos para competições de autonomia. Esse último modelo faz 750 km com um litro de combustível.
O engenheiro Ricardo Bock, professor do curso e um dos responsáveis pela elaboração do livro, afirmou que o Talav foi um dos destaques, por sua inovação na época – um trem que deslizava em um colchão de ar – e por ter recebido apoio do governo federal para seu desenvolvimento.
Os alunos da FEI ainda participam desde 1995 da competição de engenharia Mini Baja, promovida pela SAE Brasil (Sociedade de Engenheiros Automotivos) para motivar os estudantes. Neste ano, a equipe da FEI ficou em segundo e terceiro lugares na prova brasileira e em 15º lugar no ranking internacional nos EUA.
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