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O Escorpião Rei tem uma trama tão movimentada que não permite que o público reconheça seu roteiro vagabundo e seu sentido mercadológico. E daí? Quem vai ao cinema assisti-lo já sabe o que está esperando. Ação, pancadaria, testosterona pura. E uma boa dose de canastrice do protagonista, The Rock (a rocha!), astro da luta livre norte-americana e candidato à vaga de Schwarzenegger em Hollywood.
Se o espectador não assistiu os dois filmes de A Múmia, nem perca tempo. O Escorpião Rei explica-se por si só. Há 5 mil anos, o guerreiro Memnon (Steve Brand) tinha como ambição governar os povos dispersos pelo deserto. Com um exército de bárbaros sob seu comando, ele ocupa as montanhas e planícies, escravizando ou massacrando quem estiver pela frente. Suas estratégias são todas planejadas por uma feiticeira, Cassandra (Kelly Hu), que o aconselha quando, onde e como atacar.
Mas Memnon mexe em casa de marimbondos quando degola o irmão de Mathayus (The Rock) e o jura de morte. Mathayus prepara sua vingança. Invade o palácio de Memnon em Gomorra, faz um tremendo estrago e seqüestra sua feiticeira, enquanto aguarda o momento certo para seu acerto de contas. E quem disse que o filme é só quebra-quebra? Kelly Hu, uma mestiça, faixa preta em caratê, de fazer inveja à pantera Lucy Liu, fica para lá e para cá com seus biquínis dourados minúsculos.
Escondido no Vale dos Mortos, Mathayus encontra um aliado para combater Memnon. É o rei núbio Balthazar (Michael Clarke Duncan, de À Espera de um Milagre), outro grandalhão com cérebro de ameba, com quem tem uma briga feia pouco antes de se tornar seu melhor amigo. E nem Cassandra, que atuava do lado do mal, resiste às madeixas e músculos de Mathayus e decide ajudá-lo na luta contra Memnon.
De coadjuvante de O Retorno da Múmia, no qual vendeu sua alma a Anubis em troca de invencibilidade e foi obrigado a falar egípcio, The Rock ganhou seu próprio filme sem precisar fazer muito esforço: com um aliado de 2m de altura e uma namorada feiticeira, ele fatura todas.
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