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A expectativa das empresas é de conquistar no período de cinco a dez anos 1% do mercado mundial de refrigerantes, mercado que movimenta anualmente US$ 70 bilhoes. Os presidentes das duas empresas estiveram hoje com o presidente Fernando Henrique Cardoso numa audiência que durou cerca de 30 minutos.
O co-presidente da AmBev Marcel Telles disse que a empresa nao está admitindo a possibilidade de reprovaçao da fusao pelo Cade. Ele afirmou acreditar que o órgao responsável no Brasil pela análise das operaçoes empresariais julgue o caso até o final do ano e disse ter esperança de que o guaraná possa começar a ser vendido no mês de maio no exterior.
O problema é que até hoje a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) nao tinha emitido seu parecer sobre a fusao entre a Antarctica e a Brahma. Depois desse órgao do Ministério da Fazenda será a vez de a Secretaria de Direito Econômico analisar a operaçao para redigir outro parecer. Só depois disso que o Cade julgará o caso.
Telles admitiu que a operaçao torna clara a intençao de que a fusao entre a Antarctica e a Brahma teve como objetivo principal o mercado internacional. A principal concorrente da AmBev no segmento nacional de cervejas, a Kaiser, afirma que a operaçao objetiva o domínio do mercado brasileiro do produto.
O co-presidente da AmBev disse que, como a operaçao tem influência apenas no exterior, os advogados da empresa estao estudando se submetem o contrato à apreciaçao dos órgaos de defesa econômica dos países onde o guaraná será vendido, como Estados Unidos. Telles disse que a nova operaçao foi comunicada informalmente hoje ao Cade. A empresa acredita que o acordo cria uma expectativa de emprego. O guaraná será extraído na regiao amazônica, o extrato será exportado para as unidades de produçao da Pepsi e a AmBev assumiu o compromisso de respeitar a biodiversidade das fazendas produtoras.
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