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Quinta-Feira, 2 de Maio de 2024

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São Bernardo
Rafael não descarta apoiar oposição

Com Luiz Fernando preterido, vereador do PSD admite chance de compor com rivais de Marinho

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
02/04/2015 | 07:00
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Andréa Iseki/DGABC


Hoje integrante do bloco de sustentação do governo do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), o vereador Rafael Demarchi (PSD) não descarta caminhar com a oposição no processo de sucessão municipal de 2016, acreditando nas possíveis candidaturas do deputado estadual Orlando Morando (PSDB), do ex-prefeito William Dib (PSDB) e do deputado federal Alex Manente (PPS).

A afirmativa do parlamentar foi proferida ontem, após projetar destino da sigla na eleição do ano que vem e analisar possibilidade de conjunturas políticas. “A orientação do (Gilberto) Kassab (ministro das Cidades e presidente nacional do PSD) é a de que hoje estamos nas bases de alguns governos sem ter obrigação de continuar, no sentido de disputar candidatura própria ou ter espaço no governo. Se tivermos essa liberdade do Kassab e nos for oferecido um bom projeto, vamos. Nosso compromisso com Marinho é até 2016, sendo que paralelamente teremos sucessão”, projetou.

A sinalização do pessedista surge em momento em que o chefe do Executivo são-bernardense postergou a escolha do candidato petista que irá tentar manutenção do mandato no Paço – vaga disputada pelo secretário de Serviços Urbanos, Tarcisio Secoli (PT), e o deputado estadual Luiz Fernando Teixeira (PT). O anúncio do nome sairá entre junho e agosto. Enquanto Tarcisio tem a preferência de Marinho, Luiz Fernando é aliado próximo de Rafael, tendo, inclusive, realizado dobrada na eleição de outubro, quando o vereador tentou cadeira na Câmara dos Deputados.
“São perfis diferentes. Tenho proximidade com os dois nomes do PT, mas tudo depende do projeto. Não existe candidatura para vice-prefeito e não estou esperando convite”, argumentou.

No posto de segundo secretário da Câmara, Rafael revelou que o atual panorama político do petismo no município é desfavorável, adicionando que costura com a base de aliados precisará ser minuciosamente trabalhada. “Se a eleição fosse hoje, o PT teria muita dificuldade para eleger o sucessor do Marinho. Porém, falta muito tempo ainda e tem como trabalhar pela construção da chapa (de sustentação). O mandato teve boas realizações que precisam ser destacadas.”

Vereador em primeiro mandato, Rafael adiantou acreditar em cenário de disputa com várias candidaturas. “A oposição tem bons nomes e penso que muitos deles podem pleitear chance. Eu acho isso ótimo para a democracia e para a população. Vai qualificar o debate pelos interesses do município”, pontuou.

Para o futuro, o vereador ratificou desejo em tornar-se prefeito. Contudo, despistou período. “Um dia com certeza (tentará candidatura majoritária). Pode ser daqui a oito anos ou antes, quem sabe.”  




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