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Sindicalista e deputado eleito pelo primeira vez por Sao Paulo, Medeiros apresentou uma carta da Associaçao Promocional Santo Antônio de Juquitiba, que mantém uma creche com 300 crianças que alega ter tido corte de quase 50% na verba de R$ 12 mil que recebia mensalmente do Ministério da Previdência Social. "Essa é a única creche da cidade: será que o FMI mandou cortar desse jeito?", atacou Medeiros. Ele "pegou carona" numa audiência que Fernando Henrique concedeu a sindicalistas do Mercosul para entregar a denúncia. Ele apresentou também levantamentos feitos pelos assessores de seu gabinete que mostra que o corte linear feito pelo governo no orçamento atingiu 34% nas verbas de apoio à criança carente, 43% nas verbas dos idosos e 35% nas verbas dos deficientes.
O presidente determinou ao secretário-executivo do Comunidade Solidária, Milton Seligmann, que verifique se os recursos federais sao suficientes para fazer frente às despesas sociais com assistência social, creches, asilos e atendimento aos idosos. "O presidente quer saber se as verbas sao suficientes" disse, no final da tarde, o porta-voz da Presidência, Sergio Amaral. "Se houve corte vamos tomar as providências, as rubricas serao revistas, os cortes serao supridos." Amaral nao confirmou que o presidente tenha admitido - como relatou Medeiros - os cortes nos programas de atendimento a idosos e crianças carentes. "O líder sindical trouxe ao presidente suas preocupaçoes e o presidente determinou uma nova avaliaçao, mas ele acredita que (os programas) nao tenham sido cortados."
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