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Prefeitura remove lixo no bairro Inamar

Foram retiradas 15 mil toneladas de resíduos, que causavam danos à saúde de moradores

Da Redação
Do Diário do Grande ABC
11/12/2021 | 01:03
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Divulgação


O lixão a céu aberto que se formou em plena área urbana do bairro Inamar, nos loteamentos Amuhadi I e II, em Diadema, não existe mais. O problema, que se acumulava havia muito tempo e não só incomodava como provocava doenças nos moradores, foi solucionado por funcionários da Prefeitura, que estimam ter retirado 15 mil toneladas de resíduos, que formavam uma verdadeira montanha de lixo no terreno.

O cenário na área, que ganhou apelido de Serra Pelada de Diadema, teve situação agravada após desmoronamento de muro. Segundo a Prefeitura, passou a ser invadido por catadores de lixo, que passaram por cadastramento junto à administração pública e seguem assistidos por programas sociais e de geração de trabalho e renda. 

De acordo com o prefeito José de Filippi Júnior (PT), a limpeza do local foi uma vitória de todos em Diadema. “Ninguém faz nada sozinho. Somos um time que joga redondo e coletivamente para oferecer à população uma cidade mais saudável, humana e sustentável. Ainda teremos muito trabalho pela frente para reorganizar, reconstruir e melhorar Diadema. Mas queremos trabalhar sempre em sintonia com todos os segmentos”, declarou o chefe do Paço diademense.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Urbanos de Diadema, o licenciamento ambiental da Estação de Transbordo do Inamar, que estava vencido, está sendo regularizado junto à Cetesb. Para isso, a Prefeitura removeu o lixo acumulado, reconstruiu o galpão, consertou o muro e implantou serviço de vigilância 24 horas.

A estação havia sido construída há cerca de dez anos.Segundo o diretor de Limpeza Urbana, Osvaldo Misso, agora o lixo coletado não fica mais parado nem acumulado e, na Estação de Transbordo, o serviço segue organizado e disciplinado. Ele explica ainda que Diadema produz, em média, 13 mil toneladas de lixo por mês, portanto, a estação de transbordo recebe 3.250 caminhões de coleta e despacha quase 500 carretas para o aterro sanitário.

Atualmente, a Prefeitura destina cerca de R$ 50 milhões do orçamento para manter a limpeza da cidade durante o ano. “A educação ambiental ensina que todo cidadão é responsável pelo seu próprio lixo. Infelizmente, o governo passado não fez a lição de casa e produziu aquela montanha de lixo. Por isso, vale lembrar sempre que a estação é de transbordo, mas não é para transbordar”, explicou o secretário municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos, Wagner Feitoza.

ALÍVIO

A montanha de lixo impactava e prejudicava a vizinhança: barulho, mau cheiro, poeira, roedores, entre outros problemas. Cerca de 4.000 pessoas moram nas imediações da Estação de Transbordo do Inamar. Caso da dona de casa Maria Helena Conceição Souza, que mora no loteamento há 20 anos e conta que fez muitos abaixo-assinados e denúncias. Agora, agradece à Prefeitura, mas também reivindica que não haja retrocesso e que os melhoramentos continuem na cidade.

“A situação por aqui era tão triste e horrível que cheguei a pensar em vender a casa e mudar daqui. Estou muito feliz e voltei a ter prazer de curtir a minha varanda e ver crescer as árvores que plantei”, festejou ela.

Criada em 1991, a Amuhadi (Associação de Mutirão Habitacional de Diadema) representa cerca de 1.400 famílias que residem nos loteamentos vizinhos à estação de transbordo de lixo. 

Para a direção da associação, “aquela montanha de lixo causava danos ao meio ambiente e impactava a saúde física e psicológica da população do entorno”, mas também degradava e envergonhava a cidade toda. 

“Nós lutamos com muita garra para denunciar o descaso e a má gestão dos resíduos sólidos. Queremos somar esforços com a Prefeitura para a continuidade dos investimentos no Inamar”, declarou a presidente da entidade, Laura Marques da Silva.




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