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Xiaomi em segundo: entenda as mudanças no mercado de smartphones
Da Redação
Do 33Giga
21/07/2021 | 17:06
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*Por Vivaldo José Breternitz, que fala sobre a Xiaomi, segunda maior vendedora de smartphones do mundo

A Canalys, uma das mais importantes empresas de análise de mercado na área de tecnologia, reporta que a Xiaomi, gigante chinesa da área de tecnologia, no segundo trimestre de 2021 se tornou a segunda maior vendedora de smartphones do mundo. Ela cresceu 83% em um ano e passou a deter 17% do mercado.

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A empresa não apenas ultrapassou a Apple, que tem 14%, mas também suas rivais chinesas Oppo e Vivo, que tem 10% cada uma. A Samsung segue líder com 19%.

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O principal fator para esse crescimento – que a tornaram a segunda maior vendedora de smartphones do mundo – foram os preços. Os valores médios de venda da Xiaomi estão bem abaixo dos da Samsung (40%) e da Apple (75%). Mesmo seus equipamentos mais sofisticados, como o mi 11 são relativamente acessíveis.

Os preços podem, ainda, ter ajudado a forte expansão internacional da Xiaomi. Isso inclui saltos de 300% na América Latina, 150% na África e 50% na Europa Ocidental.

Nessa cuta carreira de segunda maior vendedora de smartphones do mundo, também ajuda o fato de a Xiaomi não estar na lista de empresas chinesas que são consideradas ameaças para os Estados Unidos. A Huawei alcançou patamares semelhantes há cerca de dois anos, mas desde que passou a fazer parte desse rol, sua participação no mercado de smartphones sofreu forte queda.

Não é certo que a Xiaomi manterá a posição. O segundo trimestre é historicamente fraco para a Apple, pois nele chega ao fim o ciclo de lançamento de um determinado iPhone.

É provável que o cenário mude no último trimestre de 2021, quando a empresa da maça deve iniciar as vendas da linha iPhone 13. A Canalys também observa que Oppo e Vivo não estão paradas – elas também têm planos de crescimento agressivo.

Mesmo um segundo lugar temporário é notável, no entanto. Embora a Xiaomi tenha uma presença importante há muito tempo em seu país natal, a empresa tem lutado muito para obter reconhecimento internacional.

Agora, parece ter conseguido, tornando-se grande o suficiente para lutar com gigantes como Samsung e Apple. Resta saber se poderá chegar e se firmar na liderança.

*Vivaldo José Breternitz, doutor em ciências pela Universidade de São Paulo, é professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.




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