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Subsídios parlamentares

Segundo o dicionário Aurélio, subsídio apresenta relação direta com os termos ‘ajuda de custo', ‘auxílio econômico' e ‘suporte financeiro'...

Dgabc
09/07/2012 | 00:00
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Artigo

Subsídios parlamentares

Segundo o dicionário Aurélio, subsídio apresenta relação direta com os termos ‘ajuda de custo', ‘auxílio econômico' e ‘suporte financeiro'. Mas o que vemos na verdade quando nos deparamos com votações na surdina, em última sessão, é o famoso legislar em causa própria, pois ‘se me reelejo tenho quatro anos de mamata e salário de alto executivo'. A indexação do custeio da classe política àqueles alojados em Brasília está de fato revestida de legitimidade jurídica. O que se discute é a forma de como isso se dá, o momento em que acontece e, principalmente, por que o povo não é consultado sobre tais definições.

Fica claro que o temor é grande, pois a população jamais concordaria com a aprovação de aumento tão expressivo. Sinto-me envergonhado (por eles) quando vereadores se defendem dizendo que é justa adequação; que sofrem descontos; e que não há incoerência em se receber valor discrepante da maioria dos trabalhadores brasileiros.

Aquele vereador que teve a hombridade de votar contra (sem fazer-lhe apologia partidária, pois nem o conheço) merece meu respeito. Ao menos por este gesto sabido. Quem se abstém não opina, não decide. Fica em cima do muro. Quanto aos favoráreis ao aumento, não há nenhuma incoerência de ideologia personalista, pois é comum mesmo pensar no seu umbigo. A questão é que estão ali pelo e para o povo e qualquer um de nós gostaria de ganhar R$ 10 mil, R$ 15 mil, ou até mais. Seria justo que todos nós pudéssemos ganhar. Como já dizia o sábio escritor: ‘Todos somos iguais, mas alguns são mais iguais que os outros'.

Pseudodemocracia é isso: o voto popular escolhe o representante num único dia e este escolhe todo o resto durante quatro anos, sem nunca lhe perguntar o que pensa. O desprezo por nosso intelecto é tamanho que já não sabemos se eles nos ignoram ou se estamos anestesiados. Se não há muito o que fazer, pois alguém precisa governar, ou se dá muito trabalho repensarmos o modelo de representação e administração do bem público.

O fato é que enquanto nós corremos para darmos conta de subsistirmos, outros correm para que não demos conta de seus altos subsídios.

Marcelo Lopes é professor das redes públicas estadual e municipal.

Palavra do Leitor

Futuro prefeito

Senhores candidatos a prefeito de Mauá, a população quer proposta e trabalho para recuperar 40 anos de atraso. Que o próximo prefeito fiscalize os serviços pagos com nosso dinheiro, trabalhe mais pela cidade e menos pelo partido, ande pelos bairros e veja como estão trabalhando seus subordinados e escolha secretariado mais técnico. Afinal, serviço público tem de ser pensado como na empresa privada, em que o dono paga pelo serviço, mas exige qualidade.

Antonio Marcos Costa, Mauá

Ataque, não!

Quem não tem proposta, fala mal, acusa o adversário. O candidato da estrelinha vermelha está fazendo campanha suja e medíocre ao atacar Vanessa Damo, sua honra e sua família. Caro deputado, quando o senhor obtiver assuntos paupáveis e cabíveis para serem discutidos, que irão se reverter em melhorias para a cidade, tens o total direito de debater com os demais candidatos. Caso contrário, fique na sua e não ofenda quem quer fazer o melhor pela cidade. Nossa campanha é feita de forma justa e limpa, para a população, visamos o crescimento da cidade e melhorias, coisas que foram deixadas de lado pelo seu colega de partido.

Marcus Vinicius Bernardino Longo, Mauá

Só no papel

Isto é o Brasil da atualidade: R$ 59 bilhões foram empenhados, mas não usados e pagos porque o investimento não foi realizado, montante triplicado desde 2007. Este dinheiro acumulado em caixa para investimentos públicos refere-se a obras previstas nos orçamentos anuais da União que não saíram do papel. Portanto, não há como negar ou querer esconder a incompetência administrativa do governo federal. Os fatos a denunciam.

Benone Augusto de Paiva, Capital

Escuridão

Quem anda por Santo André se depara com vários pontos em verdadeira escuridão. Isso vem acontecendo há meses. Quando arrumam um ponto outro fica às escuras. Porém, algumas ruas do Parque Erasmo Assunção estão com a iluminação pública acessa dia e noite há uma semana. Quase todos os moradores já ligaram e reclamaram e a resposta é sempre a mesma: ‘Já estamos informados e tomaremos providências'. Porém, até o momento, nenhuma providência foi tomada. A iluminação pública é de responsabilidade da Prefeitura, mas quem paga o desperdício é a população.

Telma Urbano da Cunha, Santo André

Poda de árvores

Panfleto de prestação de contas da Prefeitura de Santo André cita milhares de árvores podadas. Queria falar ao Sr. prefeito Aidan Ravin que nenhuma destas árvores podadas está no Iapi e Vila Guiomar. Cansei de ver poda na Rua das Monções. No bairro Jardim, então, nem se diga quantas vezes vi caminhões e funcionários podando arvores! Gostaria de saber qual o critério de podas no município. Ou talvez o conjunto do Iapi, chamado de prédios velhos, deixou de fazer parte do município. O prefeito nunca pisou no Iapi velho. Somente na campanha foi à feira para pedir votos, mas quanto a obras, atender às solicitações da comunidade e investimentos, nada.

Roberto Gomes da Silva, Santo André

Demóstenes

Um senador que sempre apontou o dedo para todos que faziam qualquer coisa errada se vê na humilhante situação de ficar rogando, apelando, para não ser cassado. É muita cara de pau tanta súplica para uma pessoa que tem formação, que pode trabalhar em qualquer escritório. Pensa ele que nós, os patrões dele, somos obrigados a ficar ouvindo asneiras todos os dias? Por que não pensou nas consequências antes de cometê-las? ‘Por que não te calas, Demóstenes?' Livre-nos de tanta lamúria!

Maria de Mello, Capital

Reforma tributária

A presidenta Dilma Rousseff afirmou que faria todo o possível para reduzir os impostos que tanto castigam o contribuinte. Porém, até agora nada foi concretizado. Cadê a reforma tributária? Claro, afinal, a senhora Dilma tem o mesmo perfil demagógico de comando que os seus dois antecessores, Lula e FHC, cujas catastróficas administrações que nos massacraram por 16 anos continuam o seu legado. Dezoito meses de governo e até agora nada. E quem estiver esperando por algo, nos próximos 30 meses, vai se decepcionar muito.

William Borges, Santo André




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