A Igreja Católica comemorou, neste domingo, a abertura oficial da Semana Santa, com a celebração da missa dos Ramos. Católicos das sete cidades da região reuniram-se em suas comunidades para a tradicional procissão e benção das folhagens. A data é festiva para os católicos porque lembra a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, dias antes da morte na cruz.
De acordo com os relatos da bíblia, Cristo chegou montado em um jumento e passou entre uma grande multidão, que foi às ruas receber e saudar o filho de Deus e seus apóstolos. Isso aconteceu sete dias antes da ressurreição. Para muitas pessoas, essa é uma das grandes contradições do povo hebreu, já que a mesma multidão pediu na seqüência, a crucificação de Cristo ao rei Pilatos, líder dos romanos.
Segundo o padre José Antonio Mainardi, da Matriz de São Caetano, o domingo de Ramos prepara e desperta as pessoas para o grande momento da história da salvação. “Hoje (ontem), começamos a nos preparar para a Páscoa, que, sem dúvida, é o ponto máximo de todas as comemorações católicas. É a grande festa, a vitória de Jesus Cristo. As pessoas participam com alegria. Quando estava entrando na paróquia, fiquei até preocupado com o número de fiéis. Achei que não haveria lugar para todos, mas acabou dando tudo certo: a cerimônia foi solene”, conta.
Na Catedral do Carmo, no Centro de Santo André, a celebração das 9h contou com a participação do bispo da diocese, Dom Nelson Westrupp, que, ao lado dos padres Décio Rocco e Flávio de Alcântara, comandou a procissão que precedeu a missa. Segundo o bispo, a Semana Santa é o período mais importante do calendário cristão. “Nessa ocasião, somos chamados a renovar nossa atenção aos mais necessitados”, disse, em nota. De acordo com a secretária da catedral, Carmem Iope, a presença de Westrupp movimentou a paróquia. “A missa da manhã estava lotada de fiéis”.
O dia de ontem também foi marcado pela coleta nacional em prol da Campanha da Fraternidade. O dinheiro arrecado em todo o Brasil será destinado aos fundos nacional e diocesano de solidariedade, para projetos de formação dos deficientes físicos. Neste ano, a Igreja escolheu debater as dificuladades encontradas pelos portadores de deficiência na sociedade brasileira, que soma mais de 27 milhões de deficientes.
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