Dilma rebateu que Aécio precisa entender melhor as regras do programa, explicando que ele não passa por órgãos políticos, evitando privilégios a empresas nas construções. Ela disse não acreditar na proposta do adversário, acusando o PSDB de ter enfraquecido os bancos públicos e tê-los deixado endividados - a Caixa Econômica Federal é o banco usado no financiamento do programa habitacional. Aécio, por sua vez, acusou o governo da petista de aparelhar os bancos públicos, dizendo que um terço das diretorias do Banco do Brasil é ocupado por filiados do PT. "No meu governo, os bancos públicos serão fortalecidos, não aparelhados." Sobre os bancos públicos, Dilma disse que o PSDB "minguou" a Caixa. "Agora vocês vêm com essa conversa que vão fazer política social. A prática fala muito mais que palavras vazias", rebateu a presidente.
Pronatec
Ao ter a oportunidade de fazer outra pergunta no debate, Dilma ressaltou sua vitrine eleitoral, o Pronatec - programa de ensino técnico. Ela repetiu a crítica de que o governo tucano impediu a União de investir em escolas técnicas, dizendo que na era Fernando Henrique foram feitas 11 escolas técnicas federais contra 422 nos governos Lula e Dilma. "Nosso número foi só 1.600% maior que vocês fizeram em oito anos." Aécio também voltou à sua resposta de que o programa foi inspirado em iniciativas do PSDB. E disse que este é outro programa que ele pretende ampliar e aprimorar. Aécio destacou que o Pronatec está sob suspeita de falha cadastral, que leva a repasses incorretos a instituições mesmo depois de alunos terem deixado os cursos.
"São graves as denúncias de que vocês não contabilizaram alunos que deixam o Pronatec", afirmou. O tucano criticou ainda o não avanço em termos de qualidade na educação brasileira ao longo da gestão Dilma. "Em qualquer ranking internacional, é vergonhosa a posição do Brasil, inclusive em relação a vizinhos." Aécio reafirmou que, se eleito, pretende deixar como marca de sua Presidência a melhoria da qualidade educacional do País.
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