O governo do prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), entra em seu último ano, mas parece que há muita gente da administração que não se conhece
O governo do prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), entra em seu último ano, mas parece que há muita gente no núcleo duro da administração que não sabe o papel de um ou de outro na Prefeitura. Isso porque não há como negar que a gestão é continuidade da administração José de Filippi Júnior (PT), padrinho político de Reali e atual deputado federal. Pois bem. O mais recente caso de telefone sem fio entre assessores diretos do chefe do Executivo ocorreu no fim do ano e envolveu a secretária de Saúde, Aparecida Linhares, e o diretor da Saned (Companhia de Saneamento de Diadema), Walter Rasmussen - considerado no Paço como o número três da Prefeitura, atrás apenas de Reali e do chefe de Gabinete, Osvaldo Misso. Rasmussen telefonou para Aparecida para cobrar alguma demanda. Irritada, ela questionou o diretor da Saned quem havia passado seu telefone celular. Rasmussen, então, perguntou se ela sabia quem estava do outro lado da linha. A secretária respondeu, de bate-pronto, que não. O dirigente da autarquia encerrou a conversa e, segundo comenta-se, teria ido se queixar com o prefeito. Depois a secretária não sabe o motivo de estar na corda bamba...
Quem te viu...
Curioso como a política provoca situações curiosas e faz com que as palavras sejam jogadas ao vento de forma muito rápida. Que o diga o presidente de honra do Instituto Henfil e ainda pré-candidato a prefeito de Mauá, Mateus Prado (PSDB). Em 2008, ele disputou a eleição municipal pelo Psol, fez duras críticas aos então candidatos Oswaldo Dias (PT) e Chiquinho do Zaíra (na época no PSB, hoje no PTdoB), dizendo que os dois defendiam oligarquias ultrapassadas e que a cidade queria renovação. Resultado: ficou em último. Logo depois, declarou apoio a Oswaldo, retornou ao PT, filiou-se ao PSDC, que integra a base de sustentação do prefeito, ingressou no PV e agora frequenta as fileiras do PSDB. E caminha para morder a língua, já que a sigla deverá caminhar com a deputada estadual e prefeiturável Vanessa Damo (PMDB), filha do ex-prefeito Leonel Damo (PMDB), de quem Mateus tanto criticou. É, às vezes é melhor não falar nada, né?
Dois palanques?
Por falar em Mauá, o vereador Manoel Lopes (DEM) pode enfrentar situação de saia justa na eleição de outubro. Com a chance de ver sua mulher, a ex-secretária de Educação Ângela Donatiello Lopes (DEM), na chapa ao lado de Vanessa, ele colocou sua filha como presidente municipal do PSD. Mas se o partido se aliar ao PT na Capital, como ele fará para sair da enrascada em Mauá?
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