O Água Santa foi punido ontem, no comitê disciplinar do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) da FPF (Federação Paulista de Futebol) por conta das invasões de campo e agressões ao auxiliar Luis Felipe Prado Silva nos instantes finais do jogo contra o Juventude, válido pela terceira fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior.

As punições mais pesadas foram para o presidente Paulo Sirqueira e o lateral-direito Genílson, que foram enquadrados no artigo 254-A do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva) – agressão física – e foram suspensos pelo prazo máximo de 180 dias. O dirigente ainda foi denunciado no artigo 258-B, que pune invasão de campo, mas se livrou de gancho ainda mais duro, que poderia chegar a 720 dias. Já o atacante Lucão, ficará ausente por 90 dias porque ainda não é registrado como profissional.

Não foi incluído na punição o Estádio do Inamar, que desta forma está livre para receber jogos da equipe na Série A-2 do Paulista. O clube, que corria sério risco de ser afastado na Copa São Paulo pelos próximos por cinco anos, terá apenas de pagar multa de R$ 5 mil por não impedir a confusão.

Depois de tentar por três dias, o Diário conseguiu contato ontem com o presidente Paulo Sirqueira, mas ele preferiu não falar com a reportagem.

Com a punição do mandatário, quem deve assumir a direção do Netuno é o vice-presidente Revelino Teixeira, o Pretinho, que é vereador pelo DEM. O único empecilho para acumular as duas funções é que ele terá de estar nas sessões da Câmara às quintas-feiras, a partir das 14h, sob pena de ter desconto salarial a cada falta registrada.</p>

PROFISSIONAL - A delegação do Água Santa parte hoje para Sorocaba, onde finaliza a pré-temporada. O time marcou amistoso contra o Resende-RJ, sábado, no local da concentração e fica na cidade até o dia 28, quando parte a Votuporanga, onde enfrenta a equipe local na estreia da A-2.