Segundo governistas, no entanto, está em campo uma operação articulada pelo presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP), para brecar a CPI. Em vez da tentativa de convencer os 15 aliados a retirar as assinaturas do requerimento, deve ser adotada outra tática: a de alegar que não há, no pedido de CPI, fato determinado que justifique a abertura de investigação.
Apesar do tumulto da semana, o líder do governo na Casa, Aloizio Mercadante (PT-SP), sustenta que a administração federal se saiu bem.
Sobre o fato de os aliados terem deixado a proposta de Malta ter ido tão longe, Mercadante avalia: "Bem ou mal, mostramos para a sociedade que o PT não tem problema de apurar nada. E no Congresso ficou claro que CPI sobre campanhas políticas é inconveniente a todos neste momento e o instrumento não é adequado porque criaria disputa duríssima e abriria caminho para vários inquéritos, como o das privatizações."
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