Artigo

No Dia Internacional da Mulher, amanhã, é secular que as homenagens remetam à doçura, à delicadeza, ao instinto maternal, entre tantos outros atributos femininos. Entretanto, para além deles, tenho chamado muita atenção ao que chamo de ‘a nova mulher'. E neste 8 de março de 2012, gostaria de prestar minha homenagem falando desta nova fase feminina.

A ‘nova mulher' toma cada vez mais seu lugar na sociedade. E não se trata aqui de bater na tecla da equiparação com o lado masculino, discurso tão caro, especialmente na segunda metade do século passado. Elas foram além. Essa mulher do século 21 tem perfil, qualidades e características que faltam aos homens. E por isso elas se tornam tão importantes.

Na era em que vivemos, por exemplo, a mulher se destaca por ser menos centralizadora e impositiva, como os homens. No mundo dos negócios, por exemplo, valem peso de ouro os profissionais que conseguem buscar com mais naturalidade a colaboração e o convencimento, mais adequados para sociedades e negócios estruturados em redes, baseados no compartilhamento de poder e informação, no estímulo à participação. Qualidades essas que são muito mais facilmente encontradas na ‘nova mulher'.

As mulheres também são batalhadoras natas. E baseadas nessa qualidade, chegam à superação. Não é à toa que, no ranking do banco mundial de empreendedorismo, o Brasil aparece entre os países com maior número de novas empreendedoras. É a ‘nova mulher' brasileira fazendo acontecer.

Isso sem falar na nova realidade para as mulheres na representação política, em direitos legais e em Educação - as mulheres hoje são maioria no Ensino Superior, por exemplo. Ainda que haja muitos passos a serem galgados, em direção à justa recompensa a esse papel cada vez mais proeminente.

O fato a ser comemorado é que a mulher ampliou sua participação na sociedade mundial com uma nova gama de características. Que se somam às muitas outras existentes, e sempre tão festejadas. Juntas, todas essas mulheres tornam o mundo, sem dúvida alguma, mais colorido. E cada vez mais eficiente.

José Auricchio Júnior é médico e prefeito de São Caetano.

PALAVRA DO LEITOR

Observadores

Passo todos os dias em frente ao Walmart em São Bernardo e, por falta de sincronismo dos semáforos, torna-se uma luta para quem quer acessar a faixa da esquerda, sentido Via Anchieta. E sempre existem amarelinhos dentro das viaturas apenas observando o caos, sem fazer nada para ajudar. Amarelinhos para quê? Que moleza!

Emerson Grotti, São Bernardo

MTST

Vendo as fotos publicadas na edição de ontem deste Diário, na capa e em Setecidades, comprova-se que a invasão da área anunciada, no Jardim do Estádio, em Santo André, decididamente foi perpetrada por profissionais do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), pois duvida-se que, em sã consciência, alguém possa, ao menos, passar horas nas barracas instaladas. Quiçá, morar!

José Bueno Lima, Santo André

Faixa

Retornando de uma festa por volta da 0h45, com minha mulher e meus filhos, deparei-me com uma faixa na Rua Dona Júlia Ferreira, esquina com Avenida Armando Ítalo Setti, em frente ao restaurante Lagabia, no bairro Baeta Neves, em São Bernardo, com os seguintes dizeres: ‘Este imóvel está alugado pela Prefeitura'. O secretário de Esportes da cidade, José Luiz Ferrarezi, solicitou que reformassem o espaço para ser utilizado como comitê político dele. O prefeito Luiz Marinho sabe disso?

João Carlos Reis, São Bernardo

Baldeação, não!

Muito tem-se falado sobre a baldeação da Linha 10-Turquesa, a qual tinha como ponto final a Estação Luz e agora a do Brás. Mas pouco tem-se explorado o fato de que houve mentira por parte da administração da CPTM. E isso é passível de punição. Também pouco se explora a caixa de Pandora que é a CPTM, pois milhões de reais foram gastos para simplesmente fazer manobras de trens. Se está gastando muito e por muito pouco. Porque os trens comprados e numerados como ‘novos' nada mais são do que sucatas da Europa. Se fazem estações para trens com 20 carros, mas se compram trens de oito carros; os trens são limpos, mas não há higienização; nunca foi feita baldeação entre a Estação Luz e Júlio Prestes; a Estação Barra Funda mais parece um labirinto etc. As baldeações não poderiam ser na Estação Barra Funda, já que lá tem oito ou nove plataformas, sendo duas usadas e outras duas em reforma. O restante é para os ratos. Por quê?

Marco Aurélio Rocha Campos, Santo André

Resposta

Em resposta ao leitor Gércio Vidal (EMTU, dia 3), a EMTU/SP não foi citada oficialmente no processo em que a Justiça acatou proposta do Ministério Público de Diadema. Vale esclarecer que em relação ao assunto, o que se estuda é o equilíbrio do contrato de Concessão do Corredor ABD, no sentido de transferir novas obrigações e viabilizar investimentos no sistema. A cobrança da integração já ocorre no mesmo corredor nos terminais de outros municípios, como São Bernardo, Santo André e Mauá. Vale ressaltar que em 14 anos, os passageiros transferidos gratuitamente, à época da assinatura do contrato de concessão, cresceram 24%, havendo a necessidade de outros investimentos para atender adequadamente o crescimento da demanda.

EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos)

Ingrato

Esse acidente ocorrido com Dilma Rousseff durante entrevista na Alemanha foi culpa exclusiva do ministro Pimentel, que estava logo atrás dela e não segurou a barra, mesmo depois de a presidente da República ter segurado a barra dele por vários meses. Foi pura ingratidão.

Ronaldo Gomes Ferraz, Rio de Janeiro