O primeiro-secretário do Senado, Carlos Wilson (PPS-PE) recebeu o relatório da sindicância que investigou a participação de funcionários do Prodasen (Centro de Informática e Processamento de Dados) na violação do painel de votações do Senado. A ex-diretora da instituição Regina Célia Borges pode levar a punição máxima prevista para servidores públicos antes da demissão: suspensão de 90 dias.

No relatório, além de Regina, Ivar Alves Ferreira (marido da ex-diretora) e Heitor Ledur apresentam sua defesa. Eles declaram ser culpados no episódio e não fizeram recomendações sobre a pena.

A decisão sobre a punição ficará a cargo de Wilson, que deverá encaminhá-la ao presidente interino do Senado, Edison Lobão (PFL-MA), na próxima quinta-feira. A expectativa é de que ele recomende a suspensão dos três servidores, embora a pena prevista para o caso seja a demissão.

Os senadores José Roberto Arruda e Antonio Carlos Magalhães renunciaram ao mandato para escapar de uma possível cassação em razão da violação do painel do Senado na votação do ex-senador Luiz Estevão, no ano passado.