Pela primeira vez, Santo André oferecerá espaços fixos para empreendedores venderem. A ideia, que virará realidade amanhã, as 9h, faz parte do programa Comércio Justo e Solidário e vai beneficiar 15 empresários do segmento. A comercialização ocorrerá às quartas-feiras e sábados, dentro do mercado de flores andreense.

Os empreendedores vão dividir três barracas - cedidas pela Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André - para vender alimentos e artesanatos. Não haverá custo aos interessados e, pelo fato de o espaço ser público, haverá baixo desembolso para a administração.

Para a coordenadora da rede andreense de economia solidária, Maria Aparecida dos Reis Adriano, que participará do programa, as perspectivas são otimistas. Ela conta que não dá para mensurar os ganhos, pelo ineditismo da iniciativa, mas afirma que o espaço foi conquistado após conversas com a Prefeitura e organização dos empreendedores solidários. "A proposta agora é estar em outros pontos fixos da cidade", afirma ela.

A diretora do Departamento de Geração de Trabalho, Emprego, Qualificação e Renda, Mônica Mandarino, sustenta que o projeto não tem prazo específico de duração; a ideia é expandi-lo. A Prefeitura afirma já ter na ponta do lápis os locais que irão contar com outros 17 pontos fixos para empreendedores solidários, mas não há cronograma definido. Porém, destaca que haverá implementação de todas elas até o fim do ano que vem.

Além disso, para participar, os empreendedores interessados devem se enquandrar como comerciantes solidários (em que mais de dois profissionais se reúnem a fim de iniciar as vendas), onde ficarão "incubados" na Incubadora Popular de Empreendimentos Populares e Solidários, aguardando a oportunidade de atuarem nos outros pontos fixos.

Para participar, interessados devem, segundo Maria Aparecida, procurar o Departamento de Geração de Trabalho, Emprego, Qualificação e Renda da Prefeitura, localizado na Av. Artur de Queirós, 720, bairro Casa Branca.