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Pássaro raro é avistado por fotógrafo em Ribeirão Pires

Registro foi feito durante observação de aves realizada no Parque Oriental do município

Da Redação
01/07/2022 | 00:01
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Divulgação/Miguel Malta Magro


A atividade de observação de pássaros, promovida na semana passada pela Secretaria de Meio Ambiente de Ribeirão Pires, rendeu grata surpresa aos participantes e uma grande notícia para o campo da biologia. A espécie tricolino-olivaceo foi avistada “passeando” pelo Parque Oriental. O flagrante foi feito pelo biólogo Miguel Malta Magro.

Essa é, de acordo com especialista na área, a segunda vez que essa espécie é vista no Estado de São Paulo e a primeira no Planalto. Antes, o tricolino só tinha sido flagrado em Peruíbe, no Litoral.

“É uma espécie que vive em ambientes alagados ou brejos e depende muito desse tipo de ambiente, que está cada vez mais raro, para sobreviver”, explicou o biólogo, complementando que o local onde foi visto reúne essas características.

O tricolino-olivaceo (Pseudocolopteryx acutipennis) é uma ave insetívora e de baixa densidade populacional. Demonstra ser um pássaro de difícil observação, talvez, por isso, dados sobre sua biologia são escassos. É uma espécie de possível ocorrência na fronteira com a Bolívia e parcialmente migratória durante o inverno. Mede 10 centímetros.

A notícia, segundo a Prefeitura de Ribeirão Pires, já rendeu contatos de biólogos e observadores de pássaros ao Departamento Ambiental da Prefeitura. Somente ontem,, sete profissionais de diferentes locais de São Paulo entraram em contato demonstrando interesse em fotografar aves no Parque Oriental, no bairro Estância Noblesse.

O evento de observação de aves realizado em Ribeirão Pires foi a primeira edição e integrou o calendário do Junho Verde. No entanto, diante da demanda que vem surgindo, a Secretaria de Meio Ambiente do município resolveu antecipar a segunda edição da atividade, que é gratuita, para os dias 8 e 9 de julho. 

“Pode estar surgindo uma boa oportunidade para explorar um nicho do turismo ecológico, pois atrai pessoas fascinadas pelo tema que investem em equipamentos, viagens, hospedagem, alimentação e contratação de guias”, avalia o zootecnista e um do coordenadores do projeto, João Paulo Cerezolli.




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