Reposição de aulas perdidas na greve será feita de forma linear até dezembro de 2014
A rotina dos estudantes da UFABC (Universidade Federal do ABC) só voltará ao normal a partir do início do ano letivo de 2015. Isso porque a reposição do quadrimestre perdido em consequência da greve nacional dos professores - que durou 94 dias - será feita de forma linear até dezembro de 2014.
O calendário de reposição das aulas foi definido na tarde de ontem durante reunião do Consepe (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão). A preocupação da reitoria da universidade foi aprovar cenário que não tivesse implicações pedagógicas, além de garantir a manutenção da qualidade do ensino.
O eixo escolhido prevê que a reposição do quadrimestre de 12 semanas se dê em três quadrimestres e meio de aulas até dezembro de 2014 sem alterações na carga horária de aulas. Neste período, serão repostos feriados e haverá recesso de duas semanas entre cada ciclo letivo, além de férias de três semanas no fim do ano.
Reunião foi agendada para terça-feira. No encontro serão definidos detalhes do calendário.
Para os estudantes, a única desvantagem do eixo aprovado é ter o último quadrimestre interrompido. "Há parada de três semanas no fim do ano e retorno no começo do ano seguinte", explica a presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes), Josiane Oliveira.
A proposta descartada pelo conselho, que reúne estudantes, professores, reitoria e técnicos administrativos, previa a reposição do quadrimestre perdido em curso de verão de seis semanas com o dobro da carga horária de aulas.
UNIFESP
A reposição de aulas pós-greve na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) levou em conta as especificidades de cada campus e foi definida em reunião do Conselho de Graduação realizada no dia 19.
Dessa forma, os cursos semestrais do campus Diadema e dos campi São Paulo, Baixada Santista, Osasco e São José dos Campos repõem suas aulas até abril de 2013. Já os cursos anuais do campus São Paulo terão reposição de aulas até março de 2013 e, em Guarulhos, a reposição vai até maio do próximo ano.
A instituição de ensino ressaltou que, de acordo com o PPC (Projeto Pedagógico do Curso), cada comissão de curso tem autonomia para definir, dentro desses prazos máximos e junto aos docentes e alunos, a melhor forma de realizar as atividades didático pedagógicas no período da reposição.
A mudança estabelece que a carga horária de aulas será mantida e determina recesso menor entre os períodos letivos.
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