Setecidades Titulo Alternativa
Consórcio busca diálogo para evitar paralisação no transporte

Colegiado aposta que greve é prejudicial à região; motoristas planejam cruzar braços nesta semana

Da Redação
Do Diário do Grande ABC
21/11/2021 | 00:01
Compartilhar notícia
DGABC/ Celso Luiz


Após entrar na lista de órgãos públicos para receber ofício sobre a paralisação do transporte público da região, agendada para esta semana, o Consórcio Intermunicipal Grande ABC busca dialogar com a categoria para evitar a greve. Conforme apurado pelo Diário, além do colegiado, o Setcabc (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do ABC) recorreu ao Ministério Público e às prefeituras para driblar essa situação.

Secretário executivo do Consórcio, Acácio Miranda comentou que o primeiro passo é tentar o diálogo com a categoria para solucionar as questões levadas em greve. “A paralisação será prejudicial para toda a região, já que grande parcela dos moradores utiliza os transportes públicos”, comentou.

Para ele, as autoridades que receberam o comunicado do Sindicato podem agir para impedir a paralisação. “É evitável sim, já que todos os atores estarão cientes disso”, pontuou. 

Miranda ainda avaliou que a Justiça do Trabalho pode aplicar multas à categoria, caso encontre ilegalidade na greve. “Esperamos que isso não aconteça e vamos buscar sempre o diálogo para resolver essas questões”, finaliza Acácio. 

A categoria rejeitou na quarta-feira, de forma unanime em assembleia presencial, a proposta patronal que oferecia reajuste salarial de 8%. Atualmente, o salário dos motoristas da região é de R$ 3.359,57 – valor é o segundo maior do País, à frente da Capital (R$ 3.055,36) e somente abaixo de Sorocaba (R$ 4.350) – segundo dados do sindicato.

A proposta oferecida pelas empresas de ônibus do Grande ABC é dois pontos percentuais maior do que o acordado pela categoria na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro. Na ocasião, os trabalhadores aceitaram o reajuste salarial de 6% e colocaram fim no estado de greve. Os funcionários da região reivindicam reajuste de 11% da inflação, retorno do pagamento do PLR (Participação nos Lucros e Resultados), suspenso desde o ano passado por conta da pandemia, e aumento real de mais 5% para a categoria.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;