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Patrícia Maldonado comanda o Carnaval da Band
Márcio Maio
Da TV Press
25/01/2008 | 07:05
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Patrícia Maldonado estreou na Band como jornalista na cobertura do Pan, passou pelo Atualíssima e se prepara para comandar dois projetos da emissora. No Carnaval, a loura viaja para Salvador e participa da equipe que transmitirá a festa dos foliões baianos. E, em março, estréia um novo programa na grade, baseado em um formato da produtora holandesa Endemol, criadora do sucesso Big Brother. A apresentadora explica que é uma versão do programa All You Need is Love. “Vamos promover reencontros de casais, familiares e outros tipos de relações humanas”, adianta. Patrícia aproveita a nova fase para deixar para trás a imagem de âncora esportiva. Atividade que, segundo ela, não traz o mesmo prazer de antes. “Não me vejo mais na bancada. Minha onda agora é outra”, garante.

Você será responsável por boa parte da cobertura de Carnaval da Band. Já cobriu eventos assim antes?

PATRÍCIA MALDONADO - Não. Mas fiz questão de fazer um laboratório para não sentir medo. Fui para o CarNatal, que é a maior micareta do país, para experimentar. No início, achava que seria meio frustrante, porque adoro pular Carnaval. Mas gostei do resultado e consegui me divertir muito fazendo essa cobertura. Isso me deu mais segurança. Acho que vai ser legal também para não entrar na rotina do que vamos fazer logo depois. Em março estréia o meu novo programa na emissora.

Qual será o formato desse programa?

PATRÍCIA - Vai ser baseado no All You Need is Love. Trata-se de reencontros de casais, pais e filhos, irmãos, enfim, relações humanas. Ainda não sei muita coisa, mas já foi confirmado que será noturno e semanal. O nome ainda não foi definido, mas posso dizer que é algo diferente de tudo que já fiz.

Você pretende abandonar de vez a área de esportes e investir apenas na carreira de apresentadora?

PATRÍCIA - Quando você entra nessa parte de cultura e comportamento, não quer mais sair mesmo. Eu vou ser sempre jornalista, mas não me vejo mais na frente de uma bancada. Não me dá mais prazer. Nesse programa terei muitas externas e acho que isso vai alimentar meu lado repórter. Além disso, vou continuar nas grandes coberturas da emissora. É provável que eu ajude nas Olimpíadas, por exemplo. Não posso confirmar isso agora, mas a minha vontade é participar. Mas nada do que fiz até hoje foi planejado. Tudo aconteceu sem que eu buscasse, já aprendi a levar a vida assim. Mesmo na Record. Porque quando entrei, era para trabalhar com esportes.

E como você se tornou apresentadora do Tudo a Ver?

PATRÍCIA - Foi o Paulo Henrique Amorim quem me colocou nesse posto. A gente sempre brincava que eu tinha que fazer um quadro no programa. E eu queria mesmo, pensava em algo sobre esportes, mas ainda não tínhamos definido nada. Até que um dia ele precisou de uma mulher para apresentar e sugeriu meu nome. Não esperava isso, mas na hora me empolguei.

Ainda assim, você rescindiu o contrato com a emissora mesmo antes de fechar com a Band. Por que tomou essa decisão?

PATRÍCIA - Não estava feliz. Pensei muito antes de tomar qualquer atitude, mas resolvi priorizar minha satisfação pessoal. Sei que a emissora me dava mais visibilidade e que a audiência lá ainda é maior, mas não me sentia bem. A Band me deu um prestígio que nunca tive, me tratou como alguém que realmente faz a diferença na equipe. Esperava um pouco isso da Record na época. Mas não aconteceu exatamente como eu imaginava.




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