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Pesquisa auxilia em políticas ambientais

São Caetano incentiva moradores a participarem de questionário feito pela SOS Mata Atlântica

Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
18/01/2015 | 07:00
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Ricardo Trida/DGABC


Como está a arborização da sua cidade? E a qualidade do ar e da água? Essas e outras perguntas constam da Pesquisa de Percepção Ambiental, promovida pela SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Paulo Montenegro, em parceria com municípios de 17 Estados brasileiros e que vai coletar informações até o dia 31.

O resultado final irá compor o Relatório da Percepção Ambiental 2014, a ser lançado neste ano. O objetivo do levantamento é comparar a percepção social e os dados oficiais divulgados por órgãos públicos responsáveis pela gestão de meio ambiente no País.

No Grande ABC, o convite para as sete cidades integrarem o estudo foi feito ao GT (Grupo de Trabalho) Meio Ambiente do Consórcio Intermunicipal.

São Caetano aderiu à iniciativa e disponibiliza o questionário em sua página na internet (www.saocaetanodosul.sp.gov.br). “Se a gente não consegue mensurar, não é capaz de planejar. A pesquisa convoca a população e a coloca para refletir e dar sua percepção ambiental, sendo uma oportunidade de planejar políticas públicas no futuro”, disse o diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Prefeitura, Horácio Pires.

As informações que chegarem ajudarão a cidade a planejar ações para aumentar a pontuação no Programa Município Verde Azul, do governo do Estado, que contempla as administrações que mais desenvolvem atividades e projetos na área ambiental. O certificado garante ao Executivo prioridade na captação de recursos por meio do Fecop (Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição). Na última avaliação, divulgada no dia 11 de dezembro, São Caetano, que tinha 62 pontos (a pontuação vai de zero a 100), passou para 65,82, ficando na 208ª colocação.

“São Caetano pontua bem com o esgoto, já que coleta 100%. Além disso, somos bem avaliados por causa dos resíduos sólidos, educação ambiental, Conselho Municipal de Meio Ambiente, entre outras ações. O resultado dessa pesquisa será nossa ferramenta para, em 2015 e 2016, trabalharmos na área em uma cidade que está em um contexto difícil”, falou Pires. O município não tem mais nenhum hectare de Mata Atlântica.

Entre as medidas previstas para este ano está a implantação do sistema de municipalização do licenciamento ambiental de empreendimentos, obras e atividades de impacto local, além da criação do Fundo do Meio Ambiente.

Em Santo André, em novembro, cada integrante do Conselho de Gestão e Saneamento Ambiental recebeu o link para divulgar a pesquisa em meio virtual junto a grupos escolares e reuniões de bairro, entre outros coletivos. Segundo o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), em breve o endereço eletrônico também estará disponível no site da autarquia (www.semasa.sp.gov.br). A data não foi informada.

Mauá disse estar participando das discussões e encaminhamentos por intermédio de representante da Secretaria de Meio Ambiente no âmbito do Consórcio.

Já Diadema afirmou que ainda não participa da elaboração do material, mas há interesse. “A divulgação do questionário está entre as ações da Secretaria de Meio Ambiente para este ano e a ideia é que isso ocorra ainda no primeiro semestre”, informou a administração, por nota. As demais cidades da região não responderam. 




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