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Polícia italiana diz ter encontrado prova de espionagem na McLaren
Das Agências
29/02/2008 | 07:12
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O escândalo de espionagem na Fórmula 1 que agitou a temporada passada parece longe do fim.

Apesar da investigação da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) na esfera esportiva ter sido concluída, a justiça italiana mantém o caso em aberto e, na Inglaterra, também prossegue uma instrução civil.

Ontem, por exemplo, investigadores italianos disseram que provas importantes do escândalo foram recolhidas junto à McLaren, cujos executivos foram interrogados na quarta-feira.

De acordo com nota divulgada pela polícia, o material recolhido na equipe “vai se encaixar no quadro geral das provas”, do qual “claramente emerge a responsabilidade da administração e de alguns técnicos de alto escalão da McLaren.”

A polícia italiana foi ao centro de tecnologia da McLaren e às casas do diretor-geral da equipe, Ron Dennis, do executivo-chefe Martin Whitmarsh, do diretor de engenharia Paddy Lowe e de dois funcionários graduados, Jonathan Neale e Rob Taylor.

A McLaren informou que a polícia “ficou completamente satisfeita com a cooperação que recebeu.”

No ano passado, a escuderia foi condenada a pagar multa recorde de US$ 100 milhões e a FIA retirou todos os seus pontos do Mundial de Construtores por ter se beneficiado de informações sobre a Ferrari.

O caso aumentou a pressão sobre Ron Dennis e o jornal espanhol Marca, inclusive, chegou a publicar que a Mercedes, que possui 40% do time, estaria exigindo a saída do dirigente, que tem 15% das ações da equipe. Ontem, no entanto, Martin Whitmarsh saiu em defesa de Ron Dennis.

“Dennis possui o apoio total de todos os acionistas e membros de nossa empresa. Atualmente, ele ocupa três cargos: presidente e chefe-executivo do grupo, além de chefe de equipe da McLaren”, disse à revista Autosport. “Dessa maneira, somente ele pode decidir sobre sua permanência ou não à frente desses cargos.”

ETERNO

Michael Schumacher vai dar seu nome a um edifício de escritórios em Dubai, revelou seu agente, Willi Weber, ao jornal alemão Bild. O prédio de 29 andares, localizado perto do Burj Dubai, o arranha-céu mais alto do mundo ainda em construção, será batizado o Michael Schumacher business avenue.

“A demanda era enorme, todos os escritórios foram vendidos em apenas três dias”, afirmou Weber. Schumacher receberá cinco milhões de euros pela utilização de seu nome.




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