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Brincadeira de rua vira coisa séria
Lucas Tieppo
Especial para o Diário
28/11/2009 | 07:00
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Divulgação


Para os alunos dos Ensinos Fundamental e Médio do Colégio Senador Fláquer, em Santo André, uma brincadeira de rua, muito conhecida de seus pais e avós tornou-se coisa séria. Após um ano de trabalho, 26 equipes, com quatro componentes cada, colocam hoje seus carrinhos de rolimã na pista e disputarão o III Troféu Interlagos de Carrinhos de Rolimã. A prova será realizada na antiga curva da Junção do autódromo José Carlos Pacce, na Capital.

A construção dos carrinhos de rolimã - que são feitos apenas de madeira e borracha - fez parte da disciplina de Física do colégio e foi coordenada pela professora Fernanda Depizzol, que colocou em prática o que foi ensinado na sala de aula.

"O projeto durou o ano inteiro e foram usados conceitos físicos como inclinação, aerodinâmica, massa, força e velocidade, além dos movimentos circulares dos rolamentos", explicou Fernanda.

A professora lembrou que os pais dos alunos também participaram da construção dos carrinhos. "A equipe é chefiada por um pai", lembrou. O Senador Fláquer será o único colégio do Grande ABC a participar da competição em Interlagos.

Maiara Costa e Mariane Pontes,que ficaram em segundo lugar na competição do ano passado, deram um upgrade no carrinho para buscar o título. "Tentamos melhorar o freio e também decoramos mais o carro. A estrutura, porém, é basicamente a mesma", explicou Maiara.

Larissa Boffo e Mariana Ortiz, que na última edição ficaram na quarta colocação, também fizeram algumas mudanças. "Tentamos colocar o máximo de peso, porque ajuda na descida. Nosso carro é bastante tradicional, porque demos mais atenção à estrutura e segurança do que na decoração", ressaltou Mariana.

As 26 equipes do Colégio Senador Fláquer estão divididas em três categorias e o vencedor de cada uma participará da competição nacional.

Foi o caso de William Nascimento, que é ex-aluno do colégio, e no ano passado, quando estava no terceiro ano do Ensino Médio, foi campeão do colégio.

"A montagem do carrinho durou um mês e meio e foi feito todo em viga de peroba, em formato de prancha. O mais complicado foi fazer o banco, que era de couro", lembrou Willian.

O campeão destacou que sempre gostou de física e que já era amante da velocidade antes das competições. "Sempre andei de rolimã, tenho várias marcas na mão. Mas é bem mais legal andar sabendo o porque das coisas", ressaltou.




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