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Tigre e PSB vivem situações opostas
Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
20/05/2005 | 08:37
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Se o São Bernardo FC curte a ponta da tabela no Grupo 4, o PSB desafia um monte de problemas às vésperas do clássico de sábado, às 15h, no estádio 1º de Maio, no principal duelo do fim de semana pela Segunda Divisão do Campeonato Paulista. O técnico Souza tem apenas uma dúvida para escalar o líder absoluto da chave: Diego ou Reginaldo no ataque. Dedé tem uma vaga assegurada na frente. Nas demais posições, devem atuar Huanderson no gol, Wesley e Rafael nas laterais, Hildo e George na zaga. No meio, Alexandre, Bruno Mineiro, Ednei e Alex. Apesar de tudo, Souza confirma o time no recreativo de sexta-feira à tarde.

No PSB, Rotta ainda não decidiu quem vai entrar na batalha mais importante da equipe na primeira fase da Segunda Divisão. Afinal, o goleiro Carlos Luna não se livrou totalmente de uma complicada contusão no ombro. Ele tentou encarar o coletivo de quinta-feira, mas as dores voltaram a incomodá-lo. Outro jogador não menos experiente, o ala Jardel, ex-Santo André, também não suportou até o fim do treinamento. Jardel e Clóvis pareciam desolados na beira do gramado. O massagista Luiz Alves, Luizão, cuidava pacientemente de ambos no banco de reservas. “Se depender de mim, vou à luta”, jurava Clóvis. “Ficar de fora: isso nunca”, prometia Jardel. “Quem decide é o médico”, devolveu Rotta, que não dá nenhuma pista sobre as possíveis alternativas.

A bruxa também não poupou o centroavante Clóvis, que levou uma forte pancada no tornozelo. O volante Eder, suspenso, iria ceder a vaga para Leandro, mas este fará novos exames para ver se a panturrilha pode suportar o tranco. O técnico Rotta reafirmou que talvez precise improvisar. Quinta-feira, ele convocou quatro juniores para que pudesse completar as equipes que participaram do coletivo. Enquanto isso, os personagens de cada lado não escondem a tensão aumentada pela expectativa de um jogo importantíssimo. No São Bernardo FC, o diretor de Futebol Edgard Montemor considera isso muito natural para quem vive o comecinho do primeiro capítulo da história de um clube fundado este ano. “A rivalidade, creio, é igual no mundo inteiro. O que muda o é tamanho da torcida. Não somos diferentes. Então, você fica naquela, sabe como é no futebol. De repente, é todo um projeto que você põe no placar. É o futuro de um planejamento. É claro que uma derrota seria mais prejudicial a eles (do PSB), que estavam na frente, desceram um pouquinho e agora não querem se desgarrar dos primeiros lugares. Vou contar um segredo: no fundo, estamos (os dirigentes) bem mais ansiosos do que os nossos tranqüilos atletas”, assume o filho do presidente Edinho Montemor, que retornou quinta-feira de Brasília para testar os nervos neste sábado à tarde no estádio de Vila Euclides.




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