A diva pop americana Madonna defendeu na terça-feira a adoção de um menino malauiano de 13 meses, publicando uma carta aberta na qual afirmou que agiu "conforme a lei, como qualquer um que adota um filho", Ela manifestou sua alegria pela chegada do menino à sua casa, no centro de Londres.

Madonna, 48 anos, destacou na carta que quer "abrir sua casa e ajudar um menino a escapar de uma vida de provações, pobreza e, em muitos casos, de morte". A cantora e seu marido, o cineasta britânico Guy Ritchie, têm a intenção de, a partir de agora, "saborear a alegria de ter David em casa", continua a carta.

Na última quinta, a cantora recebeu uma autorização provisória para adotar o filho de um fazendeiro pobre por uma alta corte malauiana, depois de passar uma semana num dos países mais pobres do mundo para acompanhar projetos de ajuda a pessoas afetadas pela Aids que ela financia.

No entanto, a autorização foi contestada pelo Comitê Consultivo de Direitos Humanos malauiano. Segundo a lei do país, os estrangeiros que quiserem adotar uma criança normalmente precisam morar no país por 18 meses e são monitorados por trabalhadores sociais antes de receberem os direitos totais de adoção.

A cantora, que já tem dois filhos biológicos, Lourdes Maria, 10, e Rocco, seis, precisará voltar ao Malauí para que a adoção seja finalmente aprovada. Madonna financia a construção de um orfanato e outros projetos num montante de cerca de US$ 5 milhões no país.

Em uma entrevista concedida no domingo ao jornal Britain's Mail on Sunday, o pai do menino, Yohane Banda, disse ter concordado com a adoção porque "é uma oportunidade muito boa para David de receber educação e crescer saudável". A mãe do menino morreu no parto.