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Rapaz encontrado morto em pedreira foi espancado
Vanessa Fajardo
Do Diário do Grande ABC
29/07/2008 | 07:09
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Laudo do IML (Instituto Médico-Legal) concluído ontem mostra que o estudante de Ribeirão Pires Erick Jhonathan Esiquiel, 20 anos, foi espancado até a morte. No dia 30 de abril, ele foi encontrado morto em uma pedreira em Pirapora de Bom Jesus, na Grande São Paulo, que havia abrigado a rave Tribe quatro dias antes.

Segundo o documento do IML, ele teve hemorragia externa por lesão vascular na perna esquerda. O exame toxicológico não apontou o consumo de drogas.

O inquérito corre na Delegacia de Homicídios de Santana do Parnaíba, mas até agora a polícia não tem suspeitos do crime. O delegado Adalberto Deodoro Alcântara Lima não foi encontrado para comentar o resultado do laudo.

A família de Erick ainda defende a hipótese de que o garoto tenha sido morto e depois desovado na pedreira. Até agora a única definição apontada pelo delegado é de que Erick foi assassinado. Para Lima, se o jovem tivesse morrido por uma queda em um dos penhascos da pedreira, as lesões seriam maiores. Seu corpo foi encontrado com lesões em um dos olhos, nariz, lábios e fratura exposta na perna esquerda.

RAVES
Desde a morte do estudante, a família Esiquiel iniciou um campanha contra as festas raves, apoiando um projeto de lei que exigiria que os organizadores de festas do gênero atendam a 21 itens para conseguir promovê-las. Entre as exigências estão um laudo que ateste a segurança das edificações e estruturas de palco e uma declaração com o horário e término do evento, que não pode ultrapassar dez horas de duração.




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