Prontas para receberem alta, as colegas de quarto no HMU Vera Lúcia Dias macedo, 26 anos, Iramar Chaves Santos, 21, e Eunice Azevedo da Silva, 32, estavam felizes na última sexta-feira. Todas fizeram partos normais e estavam ansiosas para irem para casa. "Como não fiz uma cirurgia, não terei de ficar em repouso", disse Vera Lúcia.
Em Santo André, a dona de casa Tatiana Fabrício da Silva, 24 anos, elogiou o trabalho das doulas – voluntárias que trabalham no pré-parto da maternidade do CHM (Centro Hospitalar Municipal) de Santo André. "Cheguei aqui em trabalho de parto e tive toda a atenção delas", contou. "Como é meu primeiro filho, fiquei um pouco nervosa." Tatiana tentou durante algumas horas ter o filho Igor por parto normal, mas, como não houve dilatação, ele nasceu de cesárea.
Fórceps – A utilização no fim do parto do fórceps, instrumento que chega a apavorar algumas mulheres, é importante em alguns casos para evitar o sofrimento do bebê.
Segundo o médico ginecologista e obstetra Mauro Sancovski, diretor da Maternidade do Hospital Municipal Universitário de São Bernardo e chefe da Clínica Obstétrica da Faculdade de Medicina do ABC, o fórceps não é proibido, nem faz mal para o bebê ou para a mãe. Muito menos antiquado. Na Europa, em geral, ele é amplamente utilizado. "Funciona como uma calçadeira, para fazer o bebê deslizar e não prolongar o momento do nascimento, evitando que ele sofra", disse.
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