Em uma visita ao Hospital Universitário de Manaus, Cardoso se emocionou com a forma que um rapaz tetraplégico se comunicava. Com uma piscada, ele queria dizer sim, e duas significavam não. Para ajudar o rapaz e outras pessoas que perderam os movimentos do pescoço para baixo, o professor desenvolveu o invento.
O mouse ocular é um equipamento composto por um sistema de hardware e software capaz de converter os movimentos dos músculos que estão ao redor do globo ocular em sinais elétricos. Os sensores do aparelho traduzem esses movimentos e o piscar dos olhos, que correspondem aos cliques nos botões esquerdo e direito do mousse tradicional.
Graças à tecnologia desenvolvida pela FPF (Fundação Desembargador Paulo Feitoza), de Manaus, com apoio de várias empresas, como a Philips, pessoas com paralísias crônicas têm a possibilidade de navegar pela internet, enviar e-mails e escrever textos. Uma das usuárias mais conhecidas é a estudante Luciana Gonçalves de Novaes, vítima de uma bala perdida em um tiroteio na Universidade Estácio de Sá.
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