A programação do evento, que tem apoio do Diário, começou pela manhã e se estendeu até a apresentação de Yamandú, realizada das 18h15 às 19h30, no Clube União Lira Serrano. Antes dele, houve dois outros espetáculos no mesmo palco: da Banda Sinfônica de São Bernardo (10h) e da Orquestra Filarmônica da mesma cidade (15h). Esta, sob regência do titular Paulo Rydlewski, executou um programa variado, com obras de Wagner e Carlos Gomes, entre outras.
Os ateliês de Paranapiacaba também tiveram atrações culturais, como a peça Don Ramon de Capuchiella, de Julio Dantas, com o Grupo Dinossauros Órfãos, e os shows da banda K.RAM.K, do Chorinho Amizade e de Fernando Cavalieri.
Luiz Castanha, 39 anos, de Diadema, esteve no festival do ano passado e retornou para a segunda edição, isso sempre junto da mulher, Mônica Castanha, 36. Após a apresentação da Filarmônica eles foram conferir as barracas montadas perto do Lira Serrano. Luiz provou e gostou do cuscuz servido por Vanda Maria dos Santos, na barraca de comidas baianas.
Do outro lado da rua, vindos de São Paulo, os namorados Janaína Azevedo, 21, e Roberto Martinez, 23, espantavam o frio com o quentão da Dona Cida (av. Fox, 447). “Sempre visitamos a Vila”, disse Janaína. “Gostamos das trilhas e de comer os doces que as ‘tias‘ fazem”, afirmou Roberto.
Dona Cida serve ainda fogazza, bolos e salgados feitos por ela, além dos licores artesanais, como os de jabuticaba e cereja. Tudo em sua própria residência que, assim como outras da Vila, funcionará como comércio até o final do evento.
Turismo – Se uma das intenções do festival é atrair gente de fora para Paranapiacaba, os primeiros passos já estão dados. Exemplo disso são os namorados Fábio Pereira, 35, e Samille Skrzypek, 25, também vindos de São Paulo. “Não conhecíamos aqui. Nossa primeira impressão é muito boa. É um local muito acolhedor”, disse Samille. “Viemos especialmente para ver o Yamandú”, afirmou Fábio.
No festival tinha até gente do Grande ABC que ainda não conhecia a Vila. Caso de Ângela Galdino, 46, e sua filha Aline, 24. “Moro em Santo André há cerca de 40 anos e nunca tinha vindo aqui. Me parece ser um lugar bem calmo”, disse Ângela. Aline achou que o evento poderia ter mais atrações.
A prima de Aline, Maraísa Barazoli, 17, também de Santo André, conhecia a Vila, onde em outra ocasião fez passeio ecológico em trilhas. Sobre o festival, diz: “Só está chata essa chuvinha, que atrapalha um pouco”. Nada, porém, que fizesse o público desistir de ficar em Paranapiacaba até o fim da programação do dia.
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