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Marinho avalia que índice ainda reflete desconhecimento

Em vídeo com Gleisi, candidato do PT minimiza pesquisas e relembra sondagens feitas em 2008

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
21/08/2018 | 07:00
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Divulgação


Em vídeo divulgado ontem à noite junto com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, o ex-prefeito de São Bernardo e candidato petista ao governo de São Paulo, Luiz Marinho, considerou que a pesquisa feita pelo Ibope, na qual aparece com 4% das intenções de voto, ainda retrata o desconhecimento do eleitorado ao seu nome no Estado. “Reflete a fotografia do momento, reflete o desconhecimento. O povo ainda não conhece meu rosto, minha cara, pensamentos. Vai chegar ao conhecimento as nossas propostas, o nosso vínculo com a liderança do ex-presidente Lula.”

Marinho amenizou o cenário neste início da empreitada e relembrou que no mesmo período da campanha eleitoral de 2008 pela Prefeitura de São Bernardo registrava 3% – pouco tempo depois de deixar o Ministério da Previdência. “O presidente Lula me deu a missão de acabar com as filas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). E acabamos, com tecnologia. Ele me falou: ‘Você está fazendo bom trabalho, tem 3%, seu adversário tem 38%’. O povo queria mudança. E deu certo. Iremos repetir isso no Estado de São Paulo”, disse.

Depois de rasgar elogios a Lula e a Marinho, Gleisi defendeu que a meta do PT é elevar o número de eleitos nos Estados, além de aumentar as bancadas federal e estadual – hoje o partido comanda Minas Gerais, Bahia, Ceará, Piauí e Acre. “Avaliação é que reelege os cinco governadores. E estamos competitivos no Rio Grande do Norte, com Fátima Bezerra, e também em Santa Catarina, com Décio Lima. E no páreo em Rio Grande do Sul.”

NO SINDICATO - Antes do vídeo, na Capital, Marinho compareceu a ato de lançamento oficial das candidaturas de Ana do Carmo (PT, a federal) e de Luiz Fernando Teixeira (PT, a estadual), realizado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo. Em entrevista ao Diário, o postulante petista ao Senado Jilmar Tatto frisou também que a campanha tem “campo aberto” com as saídas de José Luiz Datena (DEM), Marta Suplicy (ex-MDB) e Aloysio Nunes (PSDB). “É campanha direcionada para pegar o público do Lula e (Eduardo) Suplicy. É possível eleger os dois. Em relação ao Marinho, ele tem o mesmo problema que eu tenho, que é o desconhecimento.”




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