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Nervoso, São Paulo tem boa fase freada na Copa Sul-Americana

Time para na forte retranca do Colón e perde a cabeça depois de sofrer o gol no segundo tempo; Diego Souza escapa, mas Brenner é expulso

Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
02/08/2018 | 22:11
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Rubens Chiri/saopaulofc.net


O São Paulo perdeu o jogo, a cabeça e parte da confiança que lutou arduamente para conquistar nas últimas partidas. O time foi superior ao Colón, da Argentina, mas não conseguiu transformar o volume em gols e foi castigado. A derrota por 1 a 0, ontem, em pleno Morumbi, faz com que os argentinos joguem pelo empate na volta, dia 16, para avançar às oitavas de final da Copa Sul-Americana.

Desta vez o Tricolor teve de adotar postura diferente. As cinco vitórias nos últimos seis jogos foram construídas na base do contra-ataque. Ontem, o time teve a posse de bola, mas não encontrava espaços. A missão era superar a forte retranca dos argentinos, que congestionavam a frente da área.

No total, foram 15 finalizações do São Paulo, algumas bastante perigosas, como chute rasteiro de Hudson e cabeceio no travessão de Bruno Alves. No mais, os ataques do Tricolor se resumiam em cruzamentos para dentro da área, quase sempre sem nenhuma efetividade.
Em uma das poucas vezes que foi ao ataque – foram três finalizações no jogo – o Colón contou com a sorte para marcar. Aos 34 minutos do segundo tempo, Fritzler chutou, a bola desviou em Hudson e saiu do alcance do goleiro Jean.

O resultado adverso expôs outra face do São Paulo. O time não soube controlar os ânimos e caiu no jogo marrento dos argentinos. A cada falta os visitantes valorizavam, caíam em campo, tudo com conivência do árbitro uruguaio Leodan Gonzalez. A apatia do juiz irritou os são-paulinos. Diego Souza perdeu a cabeça, agrediu adversário sem bola e se livrou de ser expulso. Já Brenner nem fez questão de esconder o empurrão no argentino e recebeu o cartão vermelho direto.

Depois da partida, ainda no gramado, Hudson lamentou a partida e assumiu a dificuldade que a equipe encontrou contra adversário que soube marcar. “Futebol tem disso. Os caras vieram fechadinho, nunca pegamos uma equipe assim. Ainda criamos muitas chances, mas não deu. A diferença é pequena e dá para reverter”, projetou.

Sem descanso, agora o Tricolor volta as atenções para o Campeonato Brasileiro. O próximo desafio é diante do Vasco, domingo, no Morumbi. 




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