Palavra do Leitor Titulo
Saúde de Mauá: do caso à organização

A deputada Vanessa Damo, em seu Artigo publicado no domingo,...

Dgabc
05/05/2012 | 00:00
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Artigo

A deputada Vanessa Damo, em seu Artigo publicado no domingo, demonstrou ausência de memória sobre a história recente da Saúde pública em Mauá, durante a gestão de seu pai como prefeito, quando foi vereadora e deputada. Ela poderia ter contribuído como política ‘preocupada com o amor ao próximo' para que não ocorresse na gestão ‘administrativa' protagonizada por seus familiares a contratação de médicos por meio de empresa de fachada, cujo endereço era o de loja de produtos eróticos na Capital.

Ela também poderia ter impedido que a falta de administração acabasse com o estoque de medicamentos e que muitos estivessem vencidos. Ou que todos os serviços fossem sucateados e tornassem a Saúde da cidade verdadeiro caos. Em razão desse descaso, tivemos de começar do zero para gerir o sistema, desde a recuperação da credibilidade dos usuários até a obtenção de financiamento do governo federal. Tivemos apoio do Conselho Municipal de Saúde, de funcionários e usuários, que participam da gestão.

Aumentamos o número de médicos da cidade, dos 316 que Mauá tinha em 2009 aos 536 que a cidade conta hoje. Todas as contratações foram realizadas com ética pública e transparência administrativa. Nos últimos quatro meses, inauguramos três UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) 24 horas, mediante a aprovação de projetos que apresentamos ao Ministério da Saúde. Mais uma será entregue no Jardim Maringá. São UPAs do tipo 2, que realizam cobertura para população de 100 mil a 200 mil habitantes. Neste modelo, o número ideal é de dois pediatras e dois clínicos gerais. Eles estão aptos a atender casos de urgência e emergência. Casos menos complexos devem ser encaminhados para as 23 unidades de Saúde dos bairros.

Em busca de resolver o problema da falta de médicos, desde 2009, realizamos oito processos seletivos. Contratamos profissionais também por meio das organizações de notório saber, legal e honestamente, para gerir nossas unidades. Verificamos nessa busca que o número de interessados sempre foi inferior às vagas disponíveis, mesmo pagando um dos melhores salários do Grande ABC. Não esmorecemos: a Prefeitura está, neste momento, com inscrições abertas para concurso público que vai contratar médicos, entre outros profissionais.

Vencemos uma etapa e há muito a ser feito, mas não descansaremos para garantir o atendimento digno que foi negado à população no passado.

Paulo Eugenio Pereira é vice-prefeito e secretário de Saúde de Mauá.

PALAVRA DO LEITOR

Semasagate

Numa alusão ao caso Watergate nos Estados Unidos, que levou Nixon à renúncia, em nossa versão andreense precisaríamos que houvesse, no mínimo, por parte do nosso chefe do Executivo municipal e das autoridades um repensar, bem como os vereadores que compõem a CPI do Semasa. E, por que não convidar representantes da OAB no sentido de trazer maior credibilidade ao caso? Isso para que fosse analisada a possibilidade de esvaziamento provisório dos cargos dos envolvidos. E isso por motivos óbvios, ou será que teremos somente um boi de piranha, que foi e tem sido o ex-diretor Roberto Tokuzumi. Somos 7 bilhões no planeta. Pena que alguns são intocáveis, impunes e acima do bem e do mal.

Cecél Garcia, Santo André

Na faixa

Campanha Travessia Segura? Que campanha? Também não vejo nada nas ruas.

Charles França, São Bernardo

Juros e impostos

A presidente Dilma ganha espaços na mídia insistindo que exige para o Brasil ‘juros de primeiro mundo'. Perfeito, nota dez! Esperamos que em breve ela ocupe os mesmos espaços, defendendo com a mesma veemência o que todos nós de há muito almejamos: também pagar ‘impostos' à semelhança do que se cobra nos países de primeiro mundo. Aí acreditaríamos na sinceridade de propósitos!

Afanasio Jazadji, Capital

Tiro do Guerra

Ouvi afirmação do coronel César Augusto Ferreira afirmando que as forças armadas só convocam candidatos ao serviço militar que se declaram interessados em ingressar na corporação. Eu não sei até que ponto isso é verdade ou se no Tiro de Guerra de Santo André a regra é diferente. Meu filho se alistou e mesmo dizendo que não tinha interesse em ingressar mantiveram ele na pré-seleção até a última chamada. Em razão dessa enrolação ele acabou perdendo bom emprego que estava em vista, pois sem a dispensa no Exército é difícil conseguir emprego. Ou seja, as Forças Armadas prejudicaram o desenvolvimento profissional dele. Então seria interessante que as Forças Armadas agissem de forma mais ágil na seleção dos jovens. Que dispensem logo os que não querem para que esses possam seguir a vida. Não fiquem amarrando o jovem por quase um ano, sem definir se ele vai ou não ser convocado.

Ivan Maciel Viana, Santo André

Ridículo

Beira o absurdo o que alguns políticos de Mauá se propõem a fazer em época de campanha. O vereador Manoel Lopes, por exemplo, se disfarça de tatu e fica entrando em buracos para tirar fotos e colocar em folhetins de segunda categoria. Ora, vereador, o senhor, assim como os outros e os próximos 23 que serão eleitos, já que agora, além de tudo, o número de vereadores vai aumentar na cidade (já que está sobrando dinheiro), deveria fazer o seu papel: propor leis, que de fato auxiliem no bem-estar de nossa tão sofrida população e não se sujeitar a esse papel ridículo e insignificante.

Flévio Pimenta, Mauá

Semasa

Gostaria de expressar de forma pública minha repulsa contra os serviços do Semasa: alugo imóvel comercial no Centro de Santo André há quatro anos e, há três, peço a troca do relógio marcador de consumo de água sem ser atendido. O relógio, segundo constatação dos próprios funcionários que fazem a aferição mensal, está com defeito, não permitindo apurar o consumo mensal real e a conta é enviada todo mês com base no valor do último mês. Já paguei conta estando em férias coletivas na empresa, pois é cobrada com base nos meses anteriores. Já reclamei pelo telefone 115, já fui ao posto de atendimento, já reclamei via e-mail e a resposta é sempre a mesma: "não tem relógio em estoque para substituir". É descalabro de omissão e usurpação do dinheiro do contribuinte pelo Estado.

Antonio Carlos C. L. Moraes, Santo André 




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