Esta história está em construção. A história do Estrela Futebol Clube, de Nova Petrópolis, São Bernardo. Cada um dos jogadores, dirigentes, técnicos e simpatizantes citado é uma referência. Cada qual com suas lembranças – como uma faixa, uma foto, uma medalha – ou adormecidas na memória. Sistematizá-las significa construir uma história que é de qualquer um, em particular, e de todos, no coletivo – como o bom e velho futebol.

Zélia, a madrinha
José Roberto Camargo

Em 1960 o presidente do Estrela foi Joaquim Gonçalves dos Santos – e assim começa a segunda fase do clube. Jogavam seus sobrinhos, José Joaquim Pires Filho e Luiz Joaquim Pires. A sede ficava na Rua Paulo Afonso, 303.

Fora de campo, uma das atividades foi o apoio dado a Zélia Pires, sobrinha do Joaquim, irmã do José e do Luiz, eleita madrinha do clube e homenageada em 26 de maio de 1962.

Em 1970, Zélia se casou com Luiz Francisco da Silva, o Chicão. E o irmão de Zélia, Luiz, casou-se com Maria José, irmã do Chicão.

DURO GOLPE

Em setembro de 1970, um trágico acidente com explosão de gás na Câmara Municipal vitima José Nogueira dos Santos, o popular Baia, técnico do Estrela. Chicão substitui Baia. Faz um bom trabalho. Em agradecimento, os jogadores o homenageiam em 1974, durante uma partida no campo da indústria Elni, hoje Estádio Primeiro de Maio.

A base do Estrela, neste tempo, era formada por Fred, Marcão, Geta, Ernesto, Chué (Sérgio Martin Bianco), Paulo César, Mirandinha, Esquerdinha, Carlinhos do Juca, Joel e Zezé.

O FIM

O Estrela desaparece do cenário futebolístico de São Bernardo na década de 1980. Seu campo foi cedido à Associação dos Funcionários Públicos. Ali permanece. Gramado. Bem cuidado. Rodeado por pista de caminhada utilizada pela comunidade.

Da obra de Mario Mastrotti no Diário,

Cubinho em Armamentos.

Visite exposição na biblioteca Central da UMESP.

Até 31 de julho.

A Copa de 1958

A primeira Copa que lembro foi a de 1958. Basicamente via rádio. Eu estava na Vila Santa Maria, onde morávamos na época. Minhas recordações se confundem com muitos fogos de artifício e celebrações em quase todas as residências. O pessoal ficou eufórico.

A última partida, contra a Suécia, foi marcante. Hoje isto seria incorreto, mas na época era quase comum e o número de balões no ar deve ter batido todos os recordes.

A Copa de 1962 foi marcada pela contusão do Pelé e o time comandado pelo Garrincha avançar jogo a jogo até ser campeão. A festa do bi foi grande; uma nova marca, mas acho não tão forte como a de 1958.

João Amaral, de São Caetano

Foi em 1958. Eu tinha acabado de chegar de Catanduva. Ouvia pela Rádio Bandeirantes. A emissora colocava alto-falantes em diversos locais da Avenida São João. Na Praça da Sé tinha um painel, como de fosse uma grande tela de televisão. Os locutores Edson Leite e Pedro Luiz, em revezamento. Na tela aparecia uma luzinha, que acompanhava a transmissão do locutor, identificando o jogador. Uma imagem quase ficcional chamava a atenção de todas. A gente “via” o Pelé, o Didi, o Garrincha...

Antonio Dalto, radialista

Diário há 30 anos

Domingo, 1º de julho de 1984 – ano 27, nº 5559

São Caetano – Só informática salva economia do município. Em simpósio, concordou-se que a total ocupação do solo impedia a instalação de novas indústrias de grande porte.

O arquiteto Jorge Wilheim, então secretário de Planejamento da prefeitura de São Paulo, dizia que era preciso, a São Caetano, atrair indústria quaternária, ligada à informática, que não exige equipamentos pesados e pode ser instalada em edifícios, com economia de solo.

Política – Lançada em São Bernardo campanha pró-construção da sede do diretório municipal do PT.

São Bernardo – Prefeito Aron Galante quer só servidores estatutários.

Futebol – Campeonato Paulista começa hoje com fórmula antiga: contagem de pontos corridos; EC Santo André pega o Palmeiras, no Pacaembu.

Em 2 de julho de...

1914 – Armando Leal Pamplona regressa da Europa. Era diretor-secretário da Companhia Melhoramentos de São Caetano.

Hoje

- Dia da Independência da Bahia

- Dia do Bombeiro

Santos do dia

- Oto de Bamberga

- Monegundes

- Pedro de Luxemburgo