Política Titulo Diante da covid
Vereadores querem academia como item essencial

Grupo de parlamentares protocola projeto nas sete câmaras para impedir fechamento de estabelecimentos

Raphael Rocha
27/01/2021 | 04:04
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Agência Brasil


Grupo de vereadores do Grande ABC apresentou projeto de lei que inclui como atividade essencial estabelecimentos que prestam serviço de educação física, como academias. Como a região está situada na fase laranja do Plano São Paulo durante a semana, esse setor pode abrir as portas por oito horas diárias e ter capacidade máxima de 40% de atendimento. Aos fins de semana, quando há imposição da fase vermelha, precisam ficar fechados.

O bloco de parlamentares é formado por Professor Jobert Minhoca (PSDB-Santo André), Julinho Fuzari (DEM-São Bernardo), Beto Vidoski (PSDB-São Caetano), Cicinho (PSB-Diadema), Leonardo Alves (PSDB-Mauá), Guto Volpi (PL-Ribeirão Pires) e Raimundo Pulú (PSD-Rio Grande da Serra). Todos apresentaram ou apresentarão, até a próxima semana, quando volta a atividade legislativa, projetos de lei com o teor.

“A pandemia impediu, por longos meses, a prática de atividades físicas em academias, escolas de esportes e áreas públicas, aumentando o sedentarismo e impactando negativamente na saúde física e mental dos munícipes. Precisamos reverter essa situação e incentivar a atividade física como medida de prevenção à Covid-19. Juntos, somos a voz dos profissionais de educação física, dos praticantes de atividades físicas e esportivas, das academias de musculação, natação, funcional, crossfit, artes marciais, entre outras práticas extremamente importantes”, comentou Minhoca.

O tucano citou que o Estado de Santa Catarina reconheceu a atividade esportiva como essencial, bem como os municípios de Santos, Piracicaba, Mogi das Cruzes, Franca, Ourinhos e Dourados (Mato Grosso do Sul).

Se forem classificadas como atividade essencial, as academias não fecharão, mesmo se o Grande ABC regredir para a fase vermelha no Plano São Paulo. Estão apontados como atividades essenciais mercados, padarias, veterinários e farmácias, por exemplo.

“Uma academia, seguindo todos os protocolos de segurança, ou mesmo os profissionais tendo oportunidade de dar aula em lugares abertos é de suma importância. Não é questão mais de economia, é de saúde pública. Não conseguimos encontrar nenhum atleta de alto rendimento que tenha contraído a Covid e que tenha agravamento da doença. Se as pessoas estiverem bem fisicamente vai ajudar no enfrentamento à Covid. Há comprovação com dados estatísticos”, declarou Fuzari. 




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