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As lâmpadas vão mudar (para melhor)

Lâmpada mais vendida do Brasil na atualidade, a incandescente de 60 W começa a se despedir do consumidor

Do Diário do Grande ABC
23/07/2014 | 07:59
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Artigo

Lâmpada mais vendida do Brasil na atualidade, a incandescente de 60 W começa a se despedir do consumidor. Ela não pode mais ser fabricada no País desde 30 de junho, em mais uma etapa do banimento que tirará todas as incandescentes do mercado até 2016, conforme portaria interministerial. O momento é histórico: seguindo tendência internacional, os brasileiros terão de se familiarizar a novas tecnologias, como fluorescentes, halógenas e LEDs. As lâmpadas que compramos vão mudar (para melhor).

Desde o século 19, foi das incandescentes o papel de levar energia às residências de todo o mundo. Não é exagero dizer que, por cerca de 150 anos, elas foram um dos maiores símbolos do progresso humano. Porém, chegou a hora de se aposentar, pela baixa sustentabilidade dessas lâmpadas, que transformam cerca de 5% da energia em luz, enquanto 95% é perdido em forma de calor.

Uma nova era começa para a iluminação. O futuro é das fluorescentes, halógenas e do LED. Chegou o momento da transição, mas o brasileiro ainda pouco sabe sobre as características, vantagens e desvantagens de cada tipo de lâmpada. As fluorescentes largam na frente em popularidade. Desde o apagão de 2001 elas foram amplamente disseminadas no Brasil, em uma época em que suas vantagens chamaram a atenção, como vida útil de 8.000 horas, eficiência de 80% em relação às incandescentes e uma faixa de preço que parte de R$ 5 nos dias de hoje. Apesar de inovadora, ela peca no quesito sustentabilidade, por utilizar mercúrio em sua composição, um metal tóxico.

Com um alto índice de reprodução de cores, as halógenas se destacam por oferecer brilho semelhante ao das incandescentes, aquele amarelo aconchegante a que o brasileiro está habituado. Essa característica, combinada a uma economia de cerca de 30% de energia e um preço acessível (entre R$ 4 e R$ 8) fazem dessa lâmpada uma ótima opção.

Por fim, temos o LED, que ainda possui um preço um pouco menos competitivo (de R$ 30 a R$ 60) quando comparado às incandescentes, mas pode se revelar um excelente negócio a longo prazo por vantagens como maior vida útil (até 25 mil horas) e cerca de 90% de economia de energia em relação às incandescentes.

A questão é: o que você valoriza mais? Brilho? Preço? Eficiência? Vida útil? Com base nisso, cada consumidor pode realizar o melhor negócio para si. Seja qual for a escolha, com essas novas tecnologias a população e o País estão ganhando. Após tantos anos cumprindo nobremente sua função, as incandescentes abrem espaço para o futuro.

Pedro Sega é gerente de produtos da Osram.

Palavra do leitor

Agradecimento
Quero demonstrar minha satisfação e meu agradecimento ao gerente de atendimento da agência da Caixa Econômica Federal da Avenida Dom José Gaspar, na cidade de Mauá, sr. Waldemar, pela maneira precisa com que fui atendido e, sobretudo, pelo horário que respondeu pelo problema apresentado. Seria muito bom se todos os funcionários que atendem ao público fossem tão prestativos e eficientes como o sr. Waldemar. Muito obrigado.
Ivan Salles de Oliveira
Mauá

Exame
Faz exatamente um ano que, de posse de um pedido médico emitido em 23 de julho de 2013 pelo cardiologista Márcio Silva Dispore, que atende no AME (Ambulatório Médio de Especialidades) Santo André, situado na Vila Luzita, aguardo o agendamento de um exame denominado doppler de carótidas. Esse exame deverá ser realizado no próprio AME. Ocorre que, nos últimos 12 meses, todas as vezes em que me dirigi a esse ambulatório, obtive a mesma resposta: “Fila de espera!” Será que, de fato, a quantidade de pacientes com recomendação para realizar esse procedimento de imagem é tão expressiva que ultrapassa um ano? Essa indagação faço-a por intermédio desta coluna, com o intuito de procurar obter ao menos uma resposta convincente, pois, creio que, a julgar pelo tempo na fila, dificilmente o exame será realizado.
João Bosco dos Santos
Santo André

Água
Sou morador de um prédio no Bairro Jardim, em Santo André, e vejo jorrar todos os dias milhares de litros d’água pelas calçadas, assim como em outros prédios. Água essa de lençóis freáticos. Gostaria de saber por que essa água não pode ser utilizada, diante de uma crise tão séria pela qual estamos passando.
Armando Piva
Santo André

Futebol
Perguntas que normalmente não são feitas e quando realizadas ficam sem respostas para o povo brasileiro: a CBF e as federações recolhem impostos como qualquer entidade brasileira? A CBF pode ter suas contas verificadas por auditoria do Ministério Público ou quaisquer outros órgãos públicos? Por que o Ministério do Esporte não propõe uma reformulação completa e acaba com a promiscuidade com que nossos esportes amador e profissional são tratados? São bilhões de reais envolvidos em transações, compras, negociações com patrocinadores, atletas, federações e ninguém neste imenso País se dá conta de que as relações estabelecidas são, no mínimo, imorais dentro e fora das quatro linhas.
Rafael Moia Filho
Bauru (SP)

Boto
Será que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) ou sei lá quem poderia dar atenção à matança predatória do boto cor de rosa, inclusive com fêmeas prenhes? Mata-se um inocente bicho já quase em extinção para se pescar outro tipo de peixe? Com tantos peixes no Amazonas e outros rios, será que esses vândalos canalhas travestidos de pescadores não poderiam pescar, por exemplo, piranhas? É um escândalo e uma vergonha matar um animal inocente, inteligente e que será extinto pela estupidez humana.
Antonio José Gomes Marques
Capital

Retrocesso
Felipão levou o Palmeiras à Segundona e foi premiado com a Seleção. Chegou desatualizado e com auxiliares fora de moda. De repente, após outro fiasco, vem Marin, incompetente, falastrão e anuncia Dunga. Que fez Dunga para tal? Ser despedido de um time gaúcho? Isso o habilita? E o diretor técnico? Procurador de dezenas de jogadores profissionais. Esse treineiro (adjetivo dado a quem desconhece técnicas) anunciado à imprensa norteia com 76% de vitórias. Mas a mídia deveria ser mais sincera com seus leitores dizendo que, desse percentual, 85% foram contra times medíocres, jogando em amistosos caça-níqueis, o mesmo sistema usado por Felipão. Além de não treinarmos de verdade, jogamos contra quaisquer adversários. Que curso de evolução técnica fez Felipão ou Dunga? Vamos gritar, gente, enquanto é tempo, esse Marin é notícia ruim há muito tempo. Nossos sentimentos não podem ser vilipendiados mais uma vez por pessoas tão desajustadas e aventureiras que aceitam cargos para os quais não estão minimamente habilitadas.
Julio José de Melo
Sete Lagoas (MG)  




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