A GCM (Guarda Civil Municipal) de Diadema trocou o comando na tarde de ontem. José Cícero de Sousa, que tem 17 anos de corporação e já desempenhava a função de subcomandante, assume o posto com a promessa de discutir mudanças junto à Prefeitura.

Segundo o novo comandante, que entra no lugar de Valdinar Silva da Hora, uma das prioridades é a alteração do estatuto da corporação. “A tropa reivindica melhores condições de salários. Para ser mais específico, algumas gratificações pelas atividades que são exercidas. Nestes 17 anos, muita coisa mudou. Com a Lei Federal 3.022, a guarda acabou tendo outras atribuições, inclusive fazendo o patrulhamento ostensivo.”

O prefeito Lauro Michels (PV), que compareceu à solenidade, admitiu que o número de aproximadamente 200 homens não é suficiente para cobrir a cidade. O último concurso, realizado no ano passado, abriu 80 vagas. “Para estar ideal nossa GCM deveria ter 500 guardas. Só que isso é impossível pela questão de contratação de pessoal. Até porque não é só a GCM que precisa de mão de obra, são todas as secretarias.”

Durante o evento, também foram entregues 40 pistolas calibre 380, que custaram cerca de R$ 200 mil aos cofres municipais. Elas devem substituir revólveres de calibre 38.

O secretário de Defesa Social, coronel Marcel Soffner, destacou que diversas operações devem ocorrer, inclusive com parcerias com o Detran-SP (Departamento de Trânsito do Estado de São Paulo). Ontem, houve bloqueios em três pontos da cidade para fiscalização. “Entendemos que atacar a logística do crime é importante. Isso acontece quando você tira de circulação veículos irregulares ou furtados e roubados”, disse.