Segundo a firma de consultoria Research Internacional-Ananalogias, 66% dos entrevistados não pensam que a solução para quatro anos de recessão e para um desemprego que atinge 25% de mão-de-obra seja o FMI, enquanto 29% apostam numa ajuda do FMI.
Ao mesmo tempo, 58% dos argentinos querem a organização de eleições "o quanto antes", enquanto 37% preferem que o presidente Eduardo Duhalde termine seu mandato em dezembro de 2003.
Em relação às intenções de voto, as preferências começam pela dirigente do centro-esquerdista ARI, Elisa Carrió, que soma 17,6% , seguida pelos peronistas (PJ ou justicialistas), o dissidente Adolfo Rodríguez Saá (16,3%) e o poderoso governador de Santa Fé (centro-oeste), Carlos Reutemann (13,5%).
Logo em seguida aparecem os votos em branco (12,7%), o esquerdista Luis Zamora (9,3%), o empresário liberal e atual titular do clube Boca Juniors, Mauricio Macri (8,6%) e o mandatário peronista de Córdoba (centro), José Manuel de la Sota (4,4%).
O ex-presidente Carlos Menem (1989-99), que lançou sua candidatura há vários meses e realiza uma viagem aos Estados Unidos, reúne modestos 2,8% das intenções de voto.
A Research Interntional-Analogías ouviu 1,5 mil pessoas de ambos os sexos em Buenos Aires e seus arredores e em mais de 20 grandes cidades da Argentina.
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