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Foresto debate aliança com PPS e PMB, mas vê rejeição

Nome do PT em Ribeirão vislumbra parceria com Dedé ou Leo; legenda quer chapa pura

Vitória Rocha
Especial para o Diário
19/07/2016 | 07:00
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O vereador e pré-candidato à Prefeitura de Ribeirão Pires Renato Foresto (PT) discute formação de alianças com os também postulantes Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), e a vice-prefeita Leonice Moura, a Leo da Apraespi (PMB). Conforme o Diário apurou, independentemente de quem encabeçará a chapa, a ideia é fortalecer um nome da oposição a Saulo Benevides (PMDB), uma vez que hoje a cidade possui pelo menos nove pré-candidatos já declarados.

Há discordâncias, no entanto, por parte da militância da sigla, que prefere que o parlamentar concorra com chapa pura. Segundo boatos dentro do partido, os nomes mais cotados para o posto são femininos: Roberta Oliveira, a ex-secretária de Assuntos Jurídicos Suzy Miranda ou a ex-comandante da Pasta da Educação Neusa Nakano, as duas últimas atuantes no governo da ex-chefe do Executivo Maria Inês Soares (PT). Apesar disso, as citadas não se mostram muito inclinadas a aceitar a vaga.

Questionado sobre a situação, o vereador apenas confirmou que há discordâncias, mas que os diálogos estão sendo feitos. “Estamos conversando (com Dedé e Leo), mas não tem nada certo ainda. Vamos decidir na convenção.”

Da mesma forma, Leo e Dedé não negaram as negociações. “Estamos conversando com todo mundo, só com o Kiko (Teixeira, ex-prefeito de Rio Grande da Serra e pré-candidato, PSB) e o Saulo que não. Mas não vou abrir mão da minha candidatura”, disse a vice-prefeita. “Estou dialogando com todos os concorrentes políticos. A definição ocorrerá nos próximos dias”, afirmou Dedé, esquivando-se. No início do ano, ele e a ex-secretária de Educação e Inclusão Social Rosi de Marco (PSDB) haviam firmado aliança para repetir dobrada de 2012, com chapa encabeçada pelo popular-socialista. No entanto, a união foi abalada porque como Dedé não conseguiu reverter decisão do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que rejeitou suas contas de 2008, quando ele era presidente da Câmara. 




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