O São Caetano pode ter Luizão e Amoroso na temporada. Não se trata da volta da dupla revelada no Guarani na década de 1990. O primeiro é o mesmo que está de volta ao Azulão e que já passou por clubes como Palmeiras, São Paulo e Corinthians. O segundo também é atacante, do sub-20, e torce pela oportunidade de ser relacionado em alguma partida do time principal, como ocorreu na Série B do Brasileiro de 2007, no jogo contra o Santa Cruz. O garoto ficou na reserva, mas não jogou.

“Quem é que não gostaria de jogar ao lado de um campeão mundial. Quem sabe uma dia”, disse Amoroso, 18 anos.

Formado nas categorias de base do Azulão, Amoroso conta que recebeu o apelido quando chegou ao clube, em 2002. “Dizem que tenho o mesmo jeito de jogar dele. Já o vi jogar, mas não sei se é isso mesmo”.

Luizão se recupera de cirurgia no joelho e deve voltar a jogar em 30 dias.

Amoroso, cujo nome de batismo é Rafael Ferreira de Souza, participou ontem do jogo treino do sub-20 contra os reservas do Azulão que não enfrentaram o Guarani no sábado. Os titulares ganharam o dia de folga. A garotada venceu por 2 a 0, gols de Wendel e Cassinho.

Além de Amoroso, o São Caetano tem outros dois famosos. O primeiro também é jogador do sub-20: Romário Vieira da Silva, 17. “Meu pai é vascaíno e me deu esse nome em homenagem ao Baixinho”, disse. Só que o Romário do Azulão é volante.

Já o outro famoso é Baresi, 35, ex-volante bicampeão mundial pelo São Paulo (1992/1993) com Pintado, técnico da equipe principal do São Caetano. “Ganhei esse apelido quando cheguei no São Paulo. Dizem que pela maneira de jogar, parecida com a dele (Franco Baresi, líbero da seleção italiana nas copas de 1990 e 1994)”, disse o técnico da equipe sub-17. Baresi comandou o jogo treino no lugar de Mabília (técnico do sub-20), que tirou o dia para resolver assuntos particulares.