O Água Santa terá desafio, até as 16h de hoje, recheado de mistérios que o técnico Jorginho terá de decifrar para conquistar três pontos e tentar devolver a equipe à liderança da Série A-2 do Paulista – o Netuno ocupa a quarta colocação, com 15 pontos, enquanto o Rio Claro lidera, com 18.

A primeira charada será a própria casa mogiana. Este será, de fato, o primeiro jogo do Mogi Mirim no Estádio Vail Chaves, que teve reformas finalizadas para esta partida. Até então, o Sapo era um peregrino – atuou na Capital, em Limeira e em Barueri.

“É uma incógnita porque eles (do Mogi Mirim) nunca jogaram em casa. Vai ser o primeiro duelo com a torcida e não sei como (os jogadores) vão se comportar, se estarão nervosos, ansiosos ou se não vão ligar muito para a torcida”, ponderou Jorginho.

O segundo enigma é a escalação do Água Santa. A última partida – empate por 1 a 1 com o Sertãozinho na quarta-feira – foi disputada sob calor de mais de 30ºC e exigiu que o Netuno corresse até o fim para conquistar o ponto no Inamar, o que extenuou os atletas. Por isso, o treinador tem diversas dúvidas na escalação.

O lateral-direito Paulo Henrique sente dores no tornozelo direito, enquanto os atacantes Danielzinho – que saiu mancando – e Romão sofrem excessivo desgaste muscular. Incerta também é a estreia de William – ele se colocou à disposição do técnico –, que, caso aconteça, será só na segunda etapa.

“Estamos fazendo isso (rodízio) porque senão vamos estourar. Tentamos sempre conduzir o jogo, e isso traz um desgaste muito grande, além da viagem”, comentou Jorginho.

Certeza mesmo é uma só: o Netuno precisará tomar cuidado com a velocidade do Sapo.

“Eles têm um miolo de zaga bom e são rápidos pelas beiradas”, explicou o treinador.