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Zé Augusto manipulou dados de audiência, dizem petistas

Ronaldo Lacerda e Josa contestam informações apresentadas em plenária de Diadema

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
28/03/2014 | 07:00
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Montagem/DGABC


A conturbada audiência pública realizada pela Secretaria de Saúde de Diadema na quarta-feira pautou a sessão de ontem na Câmara, promovendo troca de farpas entre parlamentares governistas e da oposição. Ronaldo Lacerda e Josa Queiroz (ambos do PT) afirmaram que o titular da Pasta, José Augusto da Silva Ramos (PSDB), manipulou os dados apresentados na plenária. O ex-prefeito mencionou que o número de atendimentos médicos na rede municipal aumentou.

“O fato de o morador procurar uma unidade de Saúde não significa que foi atendido. O cidadão entra na fila, mas não recebe a atenção adequada”, disse Ronaldo.

Ao ouvir as críticas do petista, o líder do governo, José Dourado (PSDB), saiu em defesa do aliado. “Já disseram que o Zé Augusto é truculento, autoritário, mas manipulador é a primeira vez. Quem está dizendo isso tem a obrigação de provar”, rebateu o tucano.

Ele relatou que levará o caso para o titular da Saúde, caso ele queira tomar alguma medida judicial contra o petista. “Está tudo registrado aqui na Casa”, frisou.

Um dia após travar duelo com Zé Augusto no Legislativo, Josa voltou a criticar o tucano. “Parece que estamos vivendo a história da Alice no País das Maravilhas, mas o mundo real é muito diferente. Não queremos discutir quantidade, mas sim qualidade no atendimento médico”, discorreu o líder da bancada oposicionista, também acusando o ex-prefeito de manipular informações.

Zé Augusto não retornou os contados do Diário.

CONTAS APROVADAS

Após o embate entre os parlamentares, o Legislativo aprovou em votação única e por unanimidade as contas do ex-chefe do Executivo Mário Reali (PT) referentes ao exercício de 2011.

A gestão do petista já havia recebido parecer favorável do TCE (Tribunal de Contas do Estado), fato que não acontecia há 12 anos.

As reprovações promovidas pela corte ocorreram na gestão de Gilson Menezes (PSB), nos dois mandatos de José de Filippi Júnior (PT) e nos dois primeiros anos do governo de Reali.




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