O secretário de Cultura de Santo André, Raimundo Salles (PDT), foi o único entre os 22 titulares de Pastas, autarquias e fundações da administração Carlos Grana (PT) a não comparecer no simpósio de governo realizado no fim de semana. O pedetista deu explicações da ausência apenas para o chefe do Executivo, que prontamente o liberou. A falta, no entanto, gerou comentários negativos entre os integrantes do primeiro escalão da gestão petista. O ciúme político gerado pela situação de Salles é o menor dos problemas. Ao desenrolar esse novelo, os petistas podem comprar uma briga desnecessária com o aliado. O advogado foi candidato ao Paço no ano passado. No primeiro turno, conquistou 48.744 votos (13,42% dos válidos) e ficou na terceira colocação. Aderiu à campanha de Grana no segundo turno. O petista venceu Aidan Ravin (PTB) por diferença de 29.779 sufrágios, ou 7,84% dos válidos. Ou seja, o pedetista foi preponderante para a vitória do PT, que sozinho dificilmente retornaria ao comando do Paço andreense, perdido em 2008. Mais do que isso, a candidatura de Salles levou a disputa para o segundo turno. Não se pode menosprezar a colaboração de outras forças. Como ensina Lula desde 2002. Esqueceram, companheiros?

Atividade delegada

Audiência pública no dia 14, na Câmara de Santo André, irá debater a possível implementação da atividade delegada na cidade. O evento é organizado pelos vereadores Coronel Sardano (PTB) e Sargento Lobo (PDT). Será um termômetro para saber se a população é a favor da medida. Se sim, haverá pressão ao governo Carlos Grana (PT) para colocar a medida em prática.

Brincando com fogo

Mesmo com a determinação da executiva estadual do PMDB para que as conversas com o prefeito Carlos Grana (PT) sejam feitas pela direção municipal, comandada por Nilson Bonome, os vereadores Sargento Juliano e José de Araújo têm reunião marcada com o petista para delinear posicionamento na Câmara. Vai vir reação por aí...

Então pode?

Lei 6.245, de 26 de dezembro de 2012, regulamenta a publicidade em São Bernardo. O parágrafo único do artigo 7º, que proíbe a instalação de peças em determinados lugares, versa que "não será autorizada, em qualquer hipótese, a instalação de engenhos publicitários a uma distância inferior a 30 metros de obras de arte, como túneis, passarelas, pontes e viadutos, inclusive de suas alças de acesso". O artigo 10º dispõe que "não é permitida a veiculação de anúncios publicitários por meio de banners, lambe-lambe, faixas e pinturas". Há explicação, então, para a instalação de faixa (peça proibida) de divulgação do jogo do São Bernardo em passarela (local proibido) próxima ao Paço?