Política Titulo Exemplo carioca
Buiú aposta em bases comunitárias e cita UPP do RJ
Marília Montich
Do Diário do Grande ABC
03/08/2012 | 07:24
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O candidato à Prefeitura de Diadema pelo PMN, Edvan Rodrigues do Souza, o Buiú, assegurou ontem que vai investir em bases comunitárias da GCM (Guarda Civil Municipal) para reduzir a violência. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, houve crescimento de 35% dos assassinatos na cidade no primeiro semestre de 2012, na comparação com o mesmo período do ano passado.

"Temos que focar as ações onde o índice (de violência) é maior. Tem que haver bases comunitárias nos pontos mais críticos da cidade, como no (bairro) Serraria, Jardim Inamar, Favela da Coca, Jardim Mata Virgem e Sítio Joaninha. É isso que está faltando", afirmou o prefeiturável. "As bases têm que dar apoio, têm que atuar como uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do Rio de Janeiro", completou.

As UPPs são um projeto da Secretaria Estadual de Segurança Pública carioca que visa desarticular quadrilhas. Sua instalação, no entanto, exige algumas fases preliminares, o que torna o processo bastante complexo. Primeiro é feito um mapeamento do local. Só então a Polícia Militar monta um plano de ação nas comunidades. Depois, as autoridades expulsam os traficantes armados em um dia e horário pré-estabelecidos. A polícia tem ainda um trabalho de estabilização antes da instalação fixa da unidade, que se dá por meio da presença de policias nos morros por um determinado tempo. Todo o trabalho é coordenado pelo governo estadual.

Além priorizar as bases comunitárias, Buiú pretende aumentar o efetivo da GCM e fazer com que as Polícias Militar e Civil trabalhem em conjunto - este último ponto, no entanto, também está fora do âmbito municipal. Questionado sobre a verba para realizar tais ações, o comediante voltou a dizer que "o prefeito tem que se virar para achar uma saída".

O peemenista afirmou ainda que Reali "tenta jogar a culpa em alguém" quando diz que faltam ações efetivas do governo do Estado para combater a violência na cidade. "A gente sempre entra em um acordo se reunindo e discutindo o que dá para ser feito. Traduzindo: falta vontade", alfinetou.




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