Parreira está preocupado com o São Paulo e alertou os seus jogadores para o perigo que o time do Morumbi representa. “Será um novo jogo, uma nova situação. Todos têm de saber que o São Paulo vai fazer o jogo da vida dele”. O técnico prevê uma partida nervosa, mas não pedirá que seus jogadores tenham cuidado com os cartões. “Nem temos conversado sobre isso e se formos campeões beneficiados por esse critério de desempate, não vou ficar feliz”.
Problemas de ordem médica também preocupam. Parreira decidiu deixar Deivid apenas para correr em torno do campo, enquanto Ricardinho, gripado, nem saiu do vestiário. “Estamos olhando para a frente e nosso alcance só vai até domingo. Depois, só vemos uma parede que nos separa do segundo jogo contra o Brasiliense”.
Brasiliense – O Corinthians já estuda a possibilidade de pedir à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) um árbitro estrangeiro para apitar o jogo de volta contra o Brasiliense, quarta-feira, em Taguatinga. Com a suspensão de Carlos Eugênio Simon e a impossibilidade de Paulo César de Oliveira ser escalado, por ser paulista, os dirigentes temem que a Comissão Nacional de Arbitragem do Futebol (Conaf) escale um árbitro que não tenha a tranqüilidade suficiente para suportar as pressões do ex-senador Luiz Estevão na capital federal. O Corinthians só não formulou oficialmente o pedido à Conaf porque o time está envolvido na decisão do Rio/São Paulo.
Parreira entende que foi criado um clima desfavorável ao Corinthians e principalmente ao árbitro que vai apitar o jogo em Taguatinga. “Estou preocupado com isso. Criou-se um clima para que o árbitro fique pressionado. Só espero que a Conaf indique alguém que tenha personalidade”.
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