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Trabalho para jovens

Estou muito preocupado com os jovens adolescentes que estão entrando no mercado de trabalho, e também com a empresas que...

Dgabc
21/10/2011 | 00:00
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Trabalho para jovens

Estou muito preocupado com os jovens adolescentes que estão entrando no mercado de trabalho, e também com a empresas que necessitam dessa mão de obra. Sou pequeno empresário tentando empregar jovens e, mesmo não sendo tão exigente nem necessitar de muitas qualificações, estou encontrando muita dificuldade. A questão é que mesmo com o Ensino Médio completo, não sabem a matemática básica e o portuquês é pior ainda. ‘Nóis vai'. Espero que em breve não tenhamos que importar jovens também. Os professores não são os culpados, pelo contrário, têm feito muito mais do que a profissão exige. A culpa é de todo o processo atual, já falido.

Álvaro Roberto Calhado, São Bernardo

Oswaldo Dias

Esse prefeito de Mauá, Oswaldo Dias, é o ‘cara'. O cara de pau. Continua dando uma de santo e acusando a secretária de Finanças de corrupta, a Valdirene Dardim, que só fez o que ele mandou! Agora, querer falar que todo mundo é corrupto e que é da natureza do ser humano querer levar vantagem é demais, prefeito. O senhor ofendeu a todos nós, pessoas honestas e de caráter. Honestidade não se adquire, vem de berço, e berço o senhor não teve. Pare de falar bobagens, e assuma seus erros!

Nilzete Oliveira, São Caetano

Orlando Silva 1

Mais um ex-ministro do governo Lula e ministro de Dilma sendo alvo de denúncias de corrupção. Lembro-me do empenho de Lula em tentar proteger os envolvidos no Mensalão do PT. Não consigo esquecer quando, no governo Lula, as imagens que mostravam o governador de Brasília recebendo pacotes de dinheiro e outros parlamentares guardando dinheiro na meia, na cueca etc. E aquela cena ridícula deles se abraçando e agradecendo a Deus pelo feito, bizarro e trágico. E Lula ainda disse que as imagens por si só não provavam nada. O que ele queria, que passassem recibo? Acho que o momento é oportuno para investigar os que passaram e tiveram ligação direta com Lula em seus dois governos, e também a evolução patrimonial de sua família.

Antonio Carlos Guertas, São Bernardo

Orlando Silva 2

Certamente, as explicações do ministro do Esporte, Orlando Silva, na Câmara dos Deputados só serviram para aumentar ainda mais nossa desconfiança sobre possíveis irregularidades no ministério. Cá para nós, sua volta imediata e aquele calhamaço de papel que mostrava aos deputados deixaram claro que ele já esperava pelo estouro. Até tu, Orlando? Muda Brasil.

Leônidas Marques, Volta Redonda (RJ)

Abafa

É vergonhoso como aqueles que deveriam ser os primeiros a combater a corrupção e mostrar transparência e moralidade têm abafado as investigações de fraudes. Será que todos estão envolvidos? Não é possível não querer combater o mal, a menos que tenha sido você mesmo a cometê-lo. E como a lei brasileira não pode obrigar alguém a gerar provas contra si, nossos políticos acabam sorrateiramente fazendo e saindo incólumes. Só tenho uma coisa a dizer: quem não deve, não treme!

Rodrigo Marcondes Martins Moraes, Capital

É o caos

Os motoristas não dão seta para avisar para onde vão, se vão virar, sair do lugar que estão estacionados, mudar de faixa. Dão seta para um lado e vão para o outro! E a faixa de pedestres, então? Os motoristas em sua maioria estão acelerando para não deixar ninguém passar! Parece que todos querem mesmo é passar no vermelho, dirigir em alta velocidade, alcoolizados. Não encontramos agentes de trânsito nunca! A não ser para multar. Parquímetro tem ajudado a achar vagas e se passar do tempo são R$ 15 de advertência para pagar em 24 horas, senão são R$ 107 de multa e mais três pontos na carteira.

José Eduardo Zago, Mauá

Artigo

A luta é contínua

Vivemos, muitas vezes, sob o lema que o Partido dos Trabalhadores criou na década de 1980: a luta continua. Mas, tão forte quanto essa bandeira que nos alerta o tempo todo para o fato de nos mantermos sempre atentos e prontos para as mudanças, é preciso também reconhecer que se trata de situação contínua, sem tréguas, que devemos nos ajustar todos os dias, todas as horas, em todas as conversas. Por exemplo, a economia brasileira está cercada, hoje, pelas potências econômicas europeias e norte-americana em gravíssima crise. O desemprego chega a 20% na Espanha. A Grécia não vê saída para resolver sua dívida com bancos europeus e pode declarar moratória a qualquer momento. Os Estados Unidos não conseguem gerar empregos. Enquanto isso, aqui no Brasil, nosso governo tenta, a exemplo do que Lula já havia feito, defender nossa economia, proteger nossa indústria e nossos empregos. As medidas adotadas, como o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados e a redução da taxa de juros, ajudam.

É hora de os empresários perceberem que com juros mais baixos, que continuarão a cair, surge janela de oportunidades para se investir na produção. Reconhecer que para ampliar as chances de aproveitar a relativa tranquilidade de nossa economia é necessário estabelecer parcerias sólidas com seus principais aliados, que são os trabalhadores e os consumidores finais. Como? Apostar de verdade em investimentos que ampliem, ainda mais, a produtividade. E repassar os preços, que serão mais competitivos, para seus consumidores finais. Os trabalhadores, aliados permanentes, manterão a dedicação que garante a produtividade e a qualidade em nossa indústria. E o mercado interno se aquecerá, retornando lucros para as empresas que, de fato, investirem na produção.

É o momento histórico de colocarmos em prática regrinha simples, que o Lula nunca se cansou de repetir: preservar o mercado interno é negociar a transferência de renda dos setores produtivos para o bolso dos trabalhadores, através de salários decentes. A população com mais dinheiro no bolso consumirá mais. E criará círculo virtuoso que consolidará nossa economia. É, portanto, luta contínua. De todos nós, brasileiros e patriotas, empregados, empresários e cidadãos que têm pela primeira vez na história do País a oportunidade de contribuir para manter o vigor de nossa economia num momento em que as grandes potências mundiais atravessam sérias dificuldades.

Cícero Martinha é presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sto.André e Mauá.




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