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Sérgio do Prado na torcida pela reação
Dérek Bittencourt / Do Diário do Grande ABC
01/11/2010 | 07:01
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Se tem alguém no meio do futebol que pode falar com propriedade sobre o Santo André, esse é Sérgio do Prado. Gerente de futebol do Palmeiras, ele permaneceu por 16 anos em cargos diretivos do Ramalhão e viveu mais altos do que baixos no tempo em que defendeu o escudo do clube, elevando-o após grandes conquistas como as da Copa do Brasil de 2004, da Série A-2 do Paulista de 2008 ou da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2003. Quando pediu para sair do clube, há dois anos, o deixou na Série A-1 do Estadual e na elite nacional, o que não acontecia desde 1984. Agora, porém, vê com tristeza o momento do time, que luta a duras penas contra o rebaixamento à Série C do Brasileiro.

Sérgio do Prado torce pela recuperação na classificação e dá alguns conselhos para que o time permaneça na Segundona e não desapareça do cenário nacional. "Cair significa sumir do mapa. O Santo André demorou quatro décadas para atingir posição de respeito e aparecer para todo o Brasil. Por isso, a gente espera que se salve. É difícil, mas reversível", comentou o dirigente. "É hora de jogadores, comissão técnica, diretoria, torcedores, patrocinadores, cidade e Prefeitura se unirem em busca de uma situação para fugir do rebaixamento", emendou.

O dirigente fala com propriedade sobre a Série C do Brasileiro. Isso porque, enquanto diretor e gerente de futebol do Ramalhão, disputou a competição com muita dificuldade por três vezes entre 2001 e 2003, só conseguindo o acesso na última depois de muito sofrimento.

Aliás, por falar em sofrer, Sérgio do Prado passou por situações ainda mais difíceis no clube, daquelas em que muitos já não acreditavam em reversão, como o quase rebaixamento para a Série C nacional em 2007. No entanto, com a entrada da Gestão Empresarial e a fundamental cooperação por parte de todos, foi possível que o time se mantivesse na Segundona, fato que todo andreense espera que se repeti neste ano.

"A situação é reversível sim. O time já passou por momentos até mais difíceis e conseguiu reverter. É hora de todos darem as mãos para fazer o possível e o impossível para manter a equipe em local de destaque. A solução está lá, não é ninguém de fora que vai encontrá-la. Agora não pode ter manhã, tarde, noite ou madrugada. Tem de virar os dias em busca de uma solução."

Mesmo antes de assumir o cargo diretivo no Palmeiras, Sérgio já havia declarado torcer pelo Verdão. No entanto, muito espaço dentro do seu coração é reservado ao Santo André e, por isso, o dirigente se mostra sentido pelo momento que o time vive e torce pela reação. "Estou triste, me sinto triste em ver a equipe assim. Afinal, acompanhei diariamente por 16 anos, ajudei o time a subir desde a Série C até chegar à Série A. Então a minha torcida é para que respondam, se unam, tenham alguma ação coletiva para que se mantenham na Série B."

 




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