Verger morreu na Bahia em 1996, aos 94 anos, e deixou mais de 63 mil negativos para a organizaçao que leva seu nome, além de 130 horas de gravaçoes de músicas, tradiçoes orais e peças de arte dos Orixás. Sua obra inclui ainda mais de 50 livros e 150 artigos publicados.
Apaixonado pela cultura negra, o fotógrafo dedicou parte de sua vida ao estudo do cotidiano de comunidades no Brasil, Haiti, Cuba, Estados Unidos, França e vários países da Africa.
O site mostra 32 das 162 fotos em preto e branco que estao sendo expostas no Masp. Parte delas é inédita para o público brasileiro. Além das fotos, o usuário encontrará um breve histórico da vida e da carreira do fotógrafo e um depoimento escrito por ele mesmo.
O lay-out da página foi inspirado em sua obra e feito inteiramente em preto e branco. De extremo bom gosto, prova que é possível construir um site agradável usando apenas a simplicidade. Nao possui muitos recursos, tampouco tende à megalomania característica dos grandes artistas.
A exposiçao ficará no Masp até o dia 11 de julho, mas o site deve ser mantido no ar. Quem for ao museu poderá ainda assistir a filmes, documentários e conferências sobre a vida de Verger.
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