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México evoca cultura na abertura do Pan
Anderson Fattori
do Diário do Grande ABC
15/10/2011 | 07:27
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Divulgação


Com grande queima de fogos, o México deu boas-vindas aos 6.003 atletas que disputarão a partir de hoje os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. A cerimônia, marcada por danças típicas mexicanas, contou com a presença dos 41 países participantes. O Brasil, que teve o mesa-tenista Hugo Hoyama carregando a bandeira, foi representado por 270 componentes, uma das maiores delegações.

Os efeitos eletrônicos mirabolantes, marca das grandes festas esportivas, se harmonizaram com a cultura mexicana. Vicente Fernández, talvez o maior representante dos mariachis mexicanos, abriu a festa cantando o hino nacional do México e sendo acompanhados por charros, cavaleiros com trajes típicos.

Logo depois, dois trompetistas tocaram El Niño Perdido, música bastante conhecida dos mexicanos, sendo ovacionados pelos torcedores no belo Estádio Omnilife.

Só então começou o tradicional desfile das delegações, que foi aberto pela Argentina, sede do primeiro Pan-Americano, em 1951.

Como tradicionalmente acontece, as delegações do Brasil e Estados Unidos chamaram a atenção pela quantidade e o desfile foi encerrado com os mexicanos.

Com os atletas no estádio, a banda Maná se apresentou, seguida por efeitos eletrônicos. No fim, a tocha foi acesa em grande estilo.

Hoje, a primeira competição do dia já vale medalha de ouro. O ciclismo de montanha feminino, às 11h (de Brasília), que terá a participação da brasileira Érika Gramiscelli.

Durante o dia estarão em disputa 11 medalhas de ouro. O grande destaque fica para as primeiras finais da natação, que ocorrem a partir das 21h (de Brasília) com as decisões dos 100 m borboleta feminino, 400 m medley feminino e masculino, 400 m livre masculino e o revezamento 4 x 100 m livre feminino.

 

Favorito, vôlei feminino estreia para apagar decepção de 2007

O vôlei feminino do Brasil entra em quadra hoje disposto a apagar a má impressão deixada no Pan-Americano do Rio de Janeiro, em 2007, quando sucumbiu diante de Cuba, sob olhares incrédulo dos torcedores. O time comandado por Zé Roberto Guimarães é favorito à medalha de ouro e estreia diante da República Dominicana, às 22h (de Brasília), com transmissão da Record.

Para não escorregar no meio do caminho, o treinador se cerca de todos os possíveis problemas. Ele, por exemplo, impediu que as jogadoras estivessem na cerimônia de abertura. "Infelizmente não vamos participar porque vamos sair da Vila Pan-Americana (em direção ao Estádio Omnilife) a pé. Não é longe, dá mais ou menos dez minutos andando. O problema é a quantidade de horas que teríamos que ficar de pé. É melhor que fiquem repousando, porque temos jogo amanhã (hoje)", justificou.

A equipe foi convocada com as principais jogadoras, entre elas Mari, Sheilla, Fabi e Paula Pequeno. Mesmo assim, Zé Roberto recomenda cuidado diante das dominicanas. "Temos jogado contra elas e tem sido duro. Todo cuidado é pouco, o Marquinhos conseguiu melhorar muito a equipe tecnicamente", comentou, referindo-se ao técnico Marcos Kwieck, que era seu assistente.

O único problema apontado pelo técnico é o tempo que se perde na alimentação. "As filas são enormes, então temos de fazer revezamento para poder ajudar. Uma pega comida para a outra, faz o que for para agilizar. São poucas ilhas de alimentação", reclama.




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