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Pedágio para o litoral deve passar a R$ 14,61 em julho
Gabriel Batista
Do Diário do Grande ABC
02/06/2005 | 08:04
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O valor do pedágio das estradas estaduais privatizadas deve ter aumento de 9,08% no dia 1º de julho. No sistema Anchieta-Imigrantes, o mais caro do Estado, o pedágio pode passar de R$ 13,40 para R$ 14,61. As sete praças de pedágio do sistema cobram o mesmo valor.

A dedução de que o índice de reajuste será de 9% parte da afirmação do governador Geraldo Alckmin (PSDB) em 28 de abril, durante visita a Jundiaí (SP). Na ocasião, ele disse que as tarifas nas rodovias seriam corrigidas pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) dos último 12 meses, de acordo com cálculo da Fundação Getúlio Vargas. A Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) considera que é apenas especulação, já que o governador ainda não aprovou o reajuste. A agência espera que até o próximo dia 20 Alckmin anuncie uma definição.

Nas praças de pedágio mais caras das rodovias Bandeirantes e Anhangüera, que ligam a Grande São Paulo a Campinas, o valor da tarifa deve saltar de R$ 4,70 a R$ 5,15. O sistema que abrange as duas estradas, administrado pela Autoban, tem outras três faixas de preço de pedágios.

Na rodovia Castello Branco, que interliga a Região Metropolitana ao Centro do Estado, o pedágio mais caro pode passar de R$ 8,60 a R$ 9,40. Na Raposo Tavares, que vai até a região do Oeste Paulista, o aumento da tarifa será de R$ 3,80 para 4,15. Tais valores também consideram as praças mais caras de cada estrada.

No dia da declaração relativa ao reajuste baseado no IGP-M, o governador Geraldo Alckmin disse que o pedágio no Estado “não é caro”. Ele justificou o comentário afirmando que as melhores estradas do país estão em São Paulo. Alckmin sustentou, em abril, que não há como fugir do reajuste, previsto no contrato com as 12 concessionárias que administram as rodovias. Segundo o governador, sem o aumento, seria necessário colocar dinheiro público no sistema.

O IGP-M foi adotado pelo governo do Estado como índice de reajuste para os pedágios na época das privatizações do setor, a partir de março de 1998. Na época, a escolha rendeu críticas porque o índice geralmente apresentava elevação superior aos demais medidores da inflação.



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